"O Dia em que Matei o Meu Pai" de Mário Sabino
"O Dia em que Matei o Meu Pai" de Mário Sabino
Preço: 5 €
"O Dia em que Matei o Meu Pai" de Mário Sabino
"O Dia em que Matei o Meu Pai"
de Mário Sabino
1 Edição de 2005
Saída de Emergência
160 Páginas
"O livro foi um sucesso inquestionável no Brasil esgotando a primeira edição em apenas um mês."
Se matar um pai é fácil, rápido e indolor, muito menos fácil, rápido e indolor é interpretar o gesto.O protagonista anónimo de O dia em que matei o meu pai procura indícios para entender o crime que cometeu.É um detective que colhe provas dentro da sua própria cabeça. Recorre a todos os instrumentos que já foram inventados, para analisar os nossos impulsos mais primários. Invariavelmente, demonstram-se inadequados. Despistam mais do que esclarecem. Filosofia, religião, psicologia, ciência comportamental: tudo parece ridiculamente impróprio para explicar a bestialidade humana...O parricida apresenta-nos também o seu romance inacabado. Ao ler esse romance dentro do romance, a nossa voracidade interpretativa leva-nos imediatamente a procurar símbolos, a traduzir metáforas, a ler nas entrelinhas.Não adianta nada. A literatura não revela: ela esconde, dissimula. Mario Sabino não veio para confortar. Com coragem, com malícia, com graça, ele prefere perturbar, desmontando tudo aquilo que a nossa inteligência concebeu na frustrada tentativa de dar um pouco de ordem e sentido à realidade. Matar é simples. Difícil é saber porque matamos.
NOVO - PORTES GRÁTIS
Contactar por favor:
Raul Ribeiro
Tel. 918 673 390
Email: [email escondido]
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Se matar um pai é fácil, rápido e indolor, muito menos fácil, rápido e indolor é interpretar o gesto.O protagonista anónimo de O dia em que matei o meu pai procura indícios para entender o crime que cometeu.É um detective que colhe provas dentro da sua própria cabeça. Recorre a todos os instrumentos que já foram inventados, para analisar os nossos impulsos mais primários. Invariavelmente, demonstram-se inadequados. Despistam mais do que esclarecem. Filosofia, religião, psicologia, ciência comportamental: tudo parece ridiculamente impróprio para explicar a bestialidade humana...O parricida apresenta-nos também o seu romance inacabado. Ao ler esse romance dentro do romance, a nossa voracidade interpretativa leva-nos imediatamente a procurar símbolos, a traduzir metáforas, a ler nas entrelinhas.Não adianta nada. A literatura não revela: ela esconde, dissimula. Mario Sabino não veio para confortar. Com coragem, com malícia, com graça, ele prefere perturbar, desmontando tudo aquilo que a nossa inteligência concebeu na frustrada tentativa de dar um pouco de ordem e sentido à realidade. Matar é simples. Difícil é saber porque matamos.
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Etiquetas: Literatura
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