"O Culto do Chá" de Wenceslau de Moraes - 2ª Edição de 1996

"O Culto do Chá" de Wenceslau de Moraes - 2ª Edição de 1996

"O Culto do Chá"
de Wenceslau de Moraes

Prefácio de Armando Martins Janeira

Ilustrações de Yoshiaki

2ª Edição de 1996
VEGA
Coleção Mnésis
56 Páginas
Capa dura com gravações a prateado na lombada e na pasta dianteira e com sobrecapa
Ilustrado

"Há um encanto subtil no paladar do chá que o torna irresistível e susceptível de idealização...este não tem a arrogância do vinho, a consciência de si próprio do café, nem a inocência afectada do cacau". Foi assim que o intelectual japonês Kakuzo Okakuna o defi niu em 1906 no "O Livro do Chá". Nesta obra "O culto do chá", W. Moraes faz um retrato arguto, conciso e irresistível da importância desta cerimónia na vida dos japoneses. O chá é para além da arte, um culto, um prazer sensitivo, cultural e social.

Edição de cuidada execução gráfica reproduzindo fielmente os desenhos coloridos que acompanharam a edição original

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Wenceslau José de Sousa Moraes nasceu a 30 de maio de 1854, em Lisboa. Foi oficial da marinha, mas a sua grande propensão era escrever. Em 1888 chega a Macau e aí teve uma relação com uma chinesa, da qual nasceram dois filhos. Numa comissão de serviço, em 1889, foi ao Japão e ficou sensibilizado com a exuberância da paisagem, da arte, do apurado sentido da dignidade e da honra, do seu culto e da delicadeza das mulheres. Mais tarde, em 1898, instala-se na cidade japonesa de Kobe como cônsul de Portugal, onde contrai matrimónio com uma formosa gueixa, O-Yoné, tendo sido ela, talvez, a responsável pela sua entrega à escrita e à descrição do Japão. Mas O-Yoné, de saúde débil, faleceu e o desgosto do escritor foi imenso. Em Kobe viveu 33 anos, até ao seu falecimento. A par da sua atividade diplomática intensa, que exerceu por 15 anos, estudou a civilização japonesa para melhor compreender o que via e experimentava, tornando-se a grande fonte de informação portuguesa sobre o Oriente e partilhando com os leitores nacionais experiências íntimas do quotidiano japonês, como se fosse natural do país. Em 1964, Kobe erigiu-lhe um busto. Na década de 1990, livros escolares reproduziam ainda o retrato e alguns textos seus. Uma grande editora japonesa editou, em 1969, as obras completas de Wenceslau de Moraes, que rapidamente esgotaram. Alguns livros do autor: Traços do Extremo Oriente, Dai-Nippon, Cartas do Japão, O Culto do Chá, A Vida Japonesa, Relance da História do Japão, Serões no Japão e Relance da Alma Japonesa. É o único português a quem os japoneses dos dois sexos rezam sutras, na festa dos mortos, Bon-Odori, que o escritor tão bem descreve num dos seus livros. Faleceu a 1 de julho de 1929, em Tokushima, aos 75 anos.

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BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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