"O Cheiro das Maçãs"
de Mark Behr

Vencedor do Prémio Art Seidenbaum de Primeira Ficção do Los Angeles Times
Vencedor do Prémio M-Net
Vencedor do Prémio Eugene Marais
Vencedor do Prémio Literário CNA
Vencedor do Prémio Betty Trask
Indicado ao Prémio Booker

1ª Edição de 1996
DIFEL Editorial
198 Páginas

Situado no amargo crepúsculo do apartheid na África do Sul na década de 1970, The Smell of Apples é uma história assustadora narrada por Marnus Erasmus, de onze anos, que regista a turbulência social e a opressão racial que estão destruindo sua própria terra. Usando sua família como um microcosmo da corroída sociedade em geral, Marnus conta uma história perturbadora de uma infância corrompida, de profanações sexuais inesperadas e de uma inocência perdida.

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Mark Behr (19 de outubro de 1963 - 27 de novembro de 2015) foi um escritor nascido na Tanzânia que cresceu na África do Sul . Ele foi professor de literatura inglesa e redação criativa no Rhodes College , Memphis, Tennessee. Também lecionou no programa de mestrado da Universidade de Witwatersrand em Joanesburgo, África do Sul.

Behr nasceu em uma família de fazendeiros no distrito de Oljorro, Arusha, Tanzânia, então ainda Tanganica. Após a nacionalização de fazendas de propriedade de brancos durante a implementação da Política Ujamaa do Socialismo Africano do presidente Julius Nyerere em 1964, a família emigrou para a África do Sul. Aqui a família se definia como africâner , com os filhos de Behr frequentando escolas de língua africâner e a conservadora igreja reformada holandesa.

O pai de Behr tornou-se guarda florestal nos parques de caça de KwaZulu-Natal , onde Behr passou sua juventude. Entre as idades de dez e doze anos Behr frequentou a Drakensberg Boys' Choir School , uma academia de música particular nas montanhas Drakensberg de KwaZulu-Natal. Após a matrícula na Port Natal High School , uma escola de língua africâner em Durban , ele foi, como a maioria dos outros jovens sul-africanos brancos de sua idade, recrutado para a Força de Defesa Sul-Africana, e serviu na Guerra de Angola, tornando-se um oficial subalterno. no Corpo de Fuzileiros Navais.

A construção da identidade por meio do impacto da linguagem, nacionalismo, gênero e militarização são temas consistentes nas obras de Behr. Isso é semelhante noutros escritores sul-africanos de sua geração, como Damon Galgut e Marlene van Niekerk . A experiência biográfica e a identificação de Behr como gay/ queer parecem ter influenciado fortemente o conteúdo e a natureza de seu trabalho. Ele escreveu sobre a influência inicial de The Color Purple , de Alice Walker. Traços de outras influências podem ser encontrados na obra dos poetas sul-africanos Breyten Breytenbach e Antjie Krog. As principais influências teóricas na escrita de Behr podem vir de textos selecionados de Antonio Gramsci , Judith Butler e Richard Rorty.

Behr morreu em 27 de novembro de 2015 em Joanesburgo após uma suspeita de ataque cardíaco.

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