"O Cálculo das Sombras" de Eduardo Prado Coelho - 1ª Edição de 1997
"O Cálculo das Sombras" de Eduardo Prado Coelho - 1ª Edição de 1997
Preço: 10 €
"O Cálculo das Sombras" de Eduardo Prado Coelho - 1ª Edição de 1997
"O Cálculo das Sombras"
de Eduardo Prado Coelho
1ª Edição de 1997
Edições ASA
Coleção Finisterra
400 Páginas
Compreender o discurso poético de Herberto Helder tem a dificuldade primeira de nos impor o salto para o interior desta rede de espancamentos e batidas que é a circulação activa de módulos de linguagem. Não é possível compreender de fora - analiticamente. Mas, quando se vai por dentro, a única compreensão é a dança da própria inteligibilidade que se faz palavra a palavra corpo a corpo. Contudo, é possível apreender alguns fragmentos mais densos desta sintaxe alucinada. Estudar, por exemplo, os processos de precipitação, quando o medo faz subir o coração à boca, e o chifre pelo coração dentro , a mão, e a veia até à garganta . Depois a corrente aumenta depois o coração aumenta depois cada objecto aumenta abrasado: é um coração apenas que quando se tocam os perigos de morte.
Eduardo Prado Coelho em O Cálculo das Sombras
---
Eduardo Prado Coelho nasceu a 29 de março de 1944, em Lisboa. Foi casado três vezes e teve uma filha. Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se em 1983, na mesma Universidade, com uma tese sobre «A noção de paradigma nos estudos literários». Foi assistente na Faculdade de Letras de Lisboa entre 1970 e 1983. Em 1984 transitou para a Universidade Nova de Lisboa, tornando-se professor associado no Departamento de Ciências da Comunicação. Em 1975-76 foi Diretor-Geral da Ação Cultural no Ministério da Cultura. Em 1988 foi para Paris lecionar no Departamento de Estudos Ibéricos da Sorbonne-Paris 3. Entre 1989 e 1998 foi conselheiro cultural na Embaixada de Portugal em Paris, tendo organizado a apresentação de autores portugueses em França nas Belles Etrangères, e tendo sido comissário para a Literatura e o Teatro da Europália portuguesa (em 1990). Colaborou na área de colóquios na Lisboa Capital Europeia da Cultura 94. Em 1997 foi nomeado diretor do Instituto Camões em Paris. Regressou a Portugal em 1998, tendo voltado à Universidade Nova de Lisboa e posteriormente colaborado em mestrados na Universidade Lusófona e no ISCTE . Foi o comissário da participação portuguesa no Salon du Livre /2000.
Teve extensa colaboração em jornais e revistas, publicando uma crónica semanal sobre literatura no suplemento literário do jornal PÚBLICO, onde posteriormente passou a ter também uma crónica diária. É autor de uma ampla bibliografia universitária e ensaística, onde se destacam um longo estudo de teoria literária (Os Universos da Crítica), vários livros de ensaios (O Reino Flutuante, A Palavra sobre a Palavra, A Letra Litoral, A Mecânica dos Fluidos, A Noite do Mundo) e os dois volumes deste diário (Tudo o que não Escrevi). Em 1996 recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores e, em 2004, o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom. Ainda em 2004 lançou vários livros: O Fio da Modernidade, Diálogos sobre a Fé (a partir de conversas com o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo), Dia por Ama (com Ana Calhau), Crónicas no Fio do Horizonte (reunindo as suas crónicas no PÚBLICO), Situações de Infinito e A Razão do Azul. Em 2006 lançou os seus dois últimos livros: Nacional e Transmissível, sobre características da identidade nacional portuguesa, e Olha para Mim (com o fotógrafo Augusto Brázio).
Morreu a 25 de agosto de 2007, em Lisboa.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Eduardo Prado Coelho
1ª Edição de 1997
Edições ASA
Coleção Finisterra
400 Páginas
Compreender o discurso poético de Herberto Helder tem a dificuldade primeira de nos impor o salto para o interior desta rede de espancamentos e batidas que é a circulação activa de módulos de linguagem. Não é possível compreender de fora - analiticamente. Mas, quando se vai por dentro, a única compreensão é a dança da própria inteligibilidade que se faz palavra a palavra corpo a corpo. Contudo, é possível apreender alguns fragmentos mais densos desta sintaxe alucinada. Estudar, por exemplo, os processos de precipitação, quando o medo faz subir o coração à boca, e o chifre pelo coração dentro , a mão, e a veia até à garganta . Depois a corrente aumenta depois o coração aumenta depois cada objecto aumenta abrasado: é um coração apenas que quando se tocam os perigos de morte.
Eduardo Prado Coelho em O Cálculo das Sombras
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Eduardo Prado Coelho nasceu a 29 de março de 1944, em Lisboa. Foi casado três vezes e teve uma filha. Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutorou-se em 1983, na mesma Universidade, com uma tese sobre «A noção de paradigma nos estudos literários». Foi assistente na Faculdade de Letras de Lisboa entre 1970 e 1983. Em 1984 transitou para a Universidade Nova de Lisboa, tornando-se professor associado no Departamento de Ciências da Comunicação. Em 1975-76 foi Diretor-Geral da Ação Cultural no Ministério da Cultura. Em 1988 foi para Paris lecionar no Departamento de Estudos Ibéricos da Sorbonne-Paris 3. Entre 1989 e 1998 foi conselheiro cultural na Embaixada de Portugal em Paris, tendo organizado a apresentação de autores portugueses em França nas Belles Etrangères, e tendo sido comissário para a Literatura e o Teatro da Europália portuguesa (em 1990). Colaborou na área de colóquios na Lisboa Capital Europeia da Cultura 94. Em 1997 foi nomeado diretor do Instituto Camões em Paris. Regressou a Portugal em 1998, tendo voltado à Universidade Nova de Lisboa e posteriormente colaborado em mestrados na Universidade Lusófona e no ISCTE . Foi o comissário da participação portuguesa no Salon du Livre /2000.
Teve extensa colaboração em jornais e revistas, publicando uma crónica semanal sobre literatura no suplemento literário do jornal PÚBLICO, onde posteriormente passou a ter também uma crónica diária. É autor de uma ampla bibliografia universitária e ensaística, onde se destacam um longo estudo de teoria literária (Os Universos da Crítica), vários livros de ensaios (O Reino Flutuante, A Palavra sobre a Palavra, A Letra Litoral, A Mecânica dos Fluidos, A Noite do Mundo) e os dois volumes deste diário (Tudo o que não Escrevi). Em 1996 recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores e, em 2004, o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom. Ainda em 2004 lançou vários livros: O Fio da Modernidade, Diálogos sobre a Fé (a partir de conversas com o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo), Dia por Ama (com Ana Calhau), Crónicas no Fio do Horizonte (reunindo as suas crónicas no PÚBLICO), Situações de Infinito e A Razão do Azul. Em 2006 lançou os seus dois últimos livros: Nacional e Transmissível, sobre características da identidade nacional portuguesa, e Olha para Mim (com o fotógrafo Augusto Brázio).
Morreu a 25 de agosto de 2007, em Lisboa.
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- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Etiquetas: Literatura
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