"O Amor Louco" de André Breton - 2ª Edição de 1987
"O Amor Louco" de André Breton - 2ª Edição de 1987
Preço: 8 €
"O Amor Louco" de André Breton - 2ª Edição de 1987
"O Amor Louco"
de André Breton
Tradução de Luiza Neto Jorge
2ª Edição de 1987
Editorial Estampa
Coleção Ficções
156 Páginas
Ilustrado
O Amor Louco , obra luminosa sobre o amor, foi escrito por André Breton entre 1934 e 1936, no apogeu do Surrealismo. Como em Nadja, escrito em 1928, relata de forma sublime as experiências e coincidências vividas por Breton, que acabarão por o encaminhar para aquela que viria a ser a sua mulher, Jacqueline Lamba, e que é o centro e a musa inspiradora do romance.
A construção do livro é feita de situações vividas pelo autor, de sonhos fantasmagóricos, de rupturas narrativas intercaladas por fotografias e poemas, um deste premonitório, divagações reflexões. Breton descreve o amor através da sua própria vivência, vendo neste dois aspectos: o amor como «comunicação do coração» e o amor carnal, ao qual chama «convulsivo». Esta separação entre o corpo e o espírito quer Breton transformá-la em união total, em paixão, nesse famoso «amor louco» que é para Breton o amor mais sábio, mais sublime, que a alma do homem poderá alcançar. Termina esta obra com o texto seguinte, dedicado a sua filha e de Jacqueline:
«Afastar-me para longe de vós! Revestia-se para mim da maior importância ouvir-vos, por exemplo, responder, um dia, com toda a inocência, a essas perguntas insidiosas que as pessoas crescidas fazem ás crianças: "Com que é que se pensa, com que é que se sofre? Como é que se soube o nome do sol? De onde é que a noite vem?" Como se elas próprias o soubessem! Já que, para mi, sois a criatura humana em toda a autenticidade, deveríeis, contra tudo o que é previsível, ser vós mesmos a ensinar-mo...
Gostaria de saber-vos loucamente amada.»
Belíssimo.
---
«Papa do surrealismo» para muitos dos seus detratores e um dos principais teorizadores desta corrente, André Breton (1896-1966) sempre se norteou pelo desdém pelas convenções literárias e sociais. Constrangido a estudar Medicina quando a poesia já se apoderara do seu coração, foi influenciado por Guillaume Apollinaire, Louis Aragon e Paul Éluard. O inconsciente e a loucura interessaram-lhe como fontes criadoras e bebeu de Freud para desenvolver a técnica da escrita automática, que viria a experimentar em Les Champs magnétiques (1920). Em 1924, publicou o Manifesto Surrealista, assumindo no ano seguinte a direção da revista La Révolution surréaliste. Após o exílio nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, regressou a Paris, onde se opôs ao colonialismo francês.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de André Breton
Tradução de Luiza Neto Jorge
2ª Edição de 1987
Editorial Estampa
Coleção Ficções
156 Páginas
Ilustrado
O Amor Louco , obra luminosa sobre o amor, foi escrito por André Breton entre 1934 e 1936, no apogeu do Surrealismo. Como em Nadja, escrito em 1928, relata de forma sublime as experiências e coincidências vividas por Breton, que acabarão por o encaminhar para aquela que viria a ser a sua mulher, Jacqueline Lamba, e que é o centro e a musa inspiradora do romance.
A construção do livro é feita de situações vividas pelo autor, de sonhos fantasmagóricos, de rupturas narrativas intercaladas por fotografias e poemas, um deste premonitório, divagações reflexões. Breton descreve o amor através da sua própria vivência, vendo neste dois aspectos: o amor como «comunicação do coração» e o amor carnal, ao qual chama «convulsivo». Esta separação entre o corpo e o espírito quer Breton transformá-la em união total, em paixão, nesse famoso «amor louco» que é para Breton o amor mais sábio, mais sublime, que a alma do homem poderá alcançar. Termina esta obra com o texto seguinte, dedicado a sua filha e de Jacqueline:
«Afastar-me para longe de vós! Revestia-se para mim da maior importância ouvir-vos, por exemplo, responder, um dia, com toda a inocência, a essas perguntas insidiosas que as pessoas crescidas fazem ás crianças: "Com que é que se pensa, com que é que se sofre? Como é que se soube o nome do sol? De onde é que a noite vem?" Como se elas próprias o soubessem! Já que, para mi, sois a criatura humana em toda a autenticidade, deveríeis, contra tudo o que é previsível, ser vós mesmos a ensinar-mo...
Gostaria de saber-vos loucamente amada.»
Belíssimo.
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«Papa do surrealismo» para muitos dos seus detratores e um dos principais teorizadores desta corrente, André Breton (1896-1966) sempre se norteou pelo desdém pelas convenções literárias e sociais. Constrangido a estudar Medicina quando a poesia já se apoderara do seu coração, foi influenciado por Guillaume Apollinaire, Louis Aragon e Paul Éluard. O inconsciente e a loucura interessaram-lhe como fontes criadoras e bebeu de Freud para desenvolver a técnica da escrita automática, que viria a experimentar em Les Champs magnétiques (1920). Em 1924, publicou o Manifesto Surrealista, assumindo no ano seguinte a direção da revista La Révolution surréaliste. Após o exílio nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, regressou a Paris, onde se opôs ao colonialismo francês.
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Etiquetas: Literatura
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