"Um Amor Feliz" de David Mourão-Ferreira - 4ª Edição de 1987
"Um Amor Feliz" de David Mourão-Ferreira - 4ª Edição de 1987
Preço: 8 €
"Um Amor Feliz" de David Mourão-Ferreira - 4ª Edição de 1987
"Um Amor Feliz"
de David Mourão-Ferreira
Capa Francisco Simões
4 Edição de 1987
Editorial Presença
Coleção Novos Continentes
300 Páginas
A maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda essa cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias, secretas e arrebatadas, com a feminina multidão das palavras: as que se entregam, as que se esquivam; as que é preciso perseguir, seduzir, ludibriar; as que por fim se deixam capturar, palpar, despir, penetrar e sorver, assim proporcionando, antes de se evaporarem, as horas supremas de um amor feliz. Não há matéria mais carnalmente incorpórea; nem mais disposta a por amor ser fecundada.
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DAVID MOURÃO-FERREIRA nasceu em Lisboa, 24 de Fevereiro de 1927. Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa (1951), onde viria a leccionar (1957). Foi director do jornal A Capital (1974-75), Secretário de Estado da Cultura no VI Governo Provisório e nos I e IV Governos Constitucionais (1976; 1977-78) e director da rev. Colóquio/Letras.
Como escritor estreou-se com as peças Isolda (1948) e Contrabando (1950). A Secreta Viagem deu início à sua fecunda actividade poética, parcialmente contida em antologia: Obra Poética (1980), em dois vol., Entre a Sombra e o Corpo (1980), Os Ramos, os Remos (1985) e O Corpo Iluminado (1987). Com Cancioneiro do Natal (1971) recebeu o Prémio Nacional de Poesia.
Da sua obra ensaística salientam-se, entre outros: Vinte Poetas Contemporâneos (1960), Motim Literário (1962), Hospital das Letras (1966), Discurso Directo (1969), Tópicos de Crítica e de História Literária (1969), Sobre Viventes (1976), Lâmpadas no Escuro (1979), O Essencial sobre Vitorino Nemésio (1987), Os Ócios do Oficio (1989) e Sob o Mesmo Tecto (1989).
Ficcionista, recebeu os prémios Delfim Guimarães por Tempestade de Verão (1954), Ricardo Malheiros por Gaivotas em Terra (1959) e o Grande Prémio de Novelística da Associação Portuguesa de Escritores pelo romance Um Amor Feliz (1986). Foi condecorado pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem de SantIago da Espada, em 1981. Faleceu em Lisboa, a 16 de Junho de 1996.
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de David Mourão-Ferreira
Capa Francisco Simões
4 Edição de 1987
Editorial Presença
Coleção Novos Continentes
300 Páginas
A maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda essa cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias, secretas e arrebatadas, com a feminina multidão das palavras: as que se entregam, as que se esquivam; as que é preciso perseguir, seduzir, ludibriar; as que por fim se deixam capturar, palpar, despir, penetrar e sorver, assim proporcionando, antes de se evaporarem, as horas supremas de um amor feliz. Não há matéria mais carnalmente incorpórea; nem mais disposta a por amor ser fecundada.
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DAVID MOURÃO-FERREIRA nasceu em Lisboa, 24 de Fevereiro de 1927. Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa (1951), onde viria a leccionar (1957). Foi director do jornal A Capital (1974-75), Secretário de Estado da Cultura no VI Governo Provisório e nos I e IV Governos Constitucionais (1976; 1977-78) e director da rev. Colóquio/Letras.
Como escritor estreou-se com as peças Isolda (1948) e Contrabando (1950). A Secreta Viagem deu início à sua fecunda actividade poética, parcialmente contida em antologia: Obra Poética (1980), em dois vol., Entre a Sombra e o Corpo (1980), Os Ramos, os Remos (1985) e O Corpo Iluminado (1987). Com Cancioneiro do Natal (1971) recebeu o Prémio Nacional de Poesia.
Da sua obra ensaística salientam-se, entre outros: Vinte Poetas Contemporâneos (1960), Motim Literário (1962), Hospital das Letras (1966), Discurso Directo (1969), Tópicos de Crítica e de História Literária (1969), Sobre Viventes (1976), Lâmpadas no Escuro (1979), O Essencial sobre Vitorino Nemésio (1987), Os Ócios do Oficio (1989) e Sob o Mesmo Tecto (1989).
Ficcionista, recebeu os prémios Delfim Guimarães por Tempestade de Verão (1954), Ricardo Malheiros por Gaivotas em Terra (1959) e o Grande Prémio de Novelística da Associação Portuguesa de Escritores pelo romance Um Amor Feliz (1986). Foi condecorado pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem de SantIago da Espada, em 1981. Faleceu em Lisboa, a 16 de Junho de 1996.
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Etiquetas: Literatura
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