"Morte de Sevilha em Madrid" de Alfredo Bryce Echenique - PERÚ

"Morte de Sevilha em Madrid" de Alfredo Bryce Echenique - PERÚ

"Morte de Sevilha em Madrid"
de Alfredo Bryce Echenique

Edição de 1980
INALD - Instituto Português do Livro e do Disco - Luanda
Coleção Vozes da América Latina N 3
120 Páginas

Nesta história, Alfredo Bryce Echenique mostra o humor e a travessura que caracterizam a sua obra literária, para nos oferecer uma tragicomédia que é protagonizada por Sevlha, um jovem de Lima cuja rotina dá uma guinada inesperada ao ganhar um prémio de uma nova companhia aérea , que consiste numa viagem a Madrid. A viagem, que poderia ser uma ocasião de diversão, traz para Sevilha uma série hilária de fatalidades. Seus hábitos, obsessões e memórias da infância e da adolescência o prenderão e o levarão a enfrentar uma única verdade: o mundo não foi feito para os fracos de espírito. Esta narrativa permite a Alfredo Bryce explorar os abismos que separam as classes sociais de Lima e como estes, por vezes, podem determinar o destino dos homens, condenando-os a viver no desamparo dos sonhos desfeitos.

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Alfredo Bryce Echenique

Nasceu em 19/02/1939, em Lima, Peru. Advogado, escritor e membro de uma tradicional família limenha. Seu bisavô José Rufino Echenique foi presidente do Peru em 1851. Em 1964 rompe a tradição familiar para se tornar escritor e viaja para Paris, onde leciona em diversas universidades. Na Sorbonne obteve o diploma em Literatura francesa clássica (1965), contemporânea (1966), e na Universidade de Vincennes obtem o magistrado em literatura (1975). De volta à Lima, doutorou-se em letras pela Universidad Nacional Mayor de San Marcos, em 1977. Trata-se de uma figura representativa da nova geração de escritores hispano-americanos. Publicou contos, romances e uma crônica de viagens. Desde 1984 vive na Espanha, não obstante passar longos períodos em sua terra natal. Em 1968 obteve uma Menção Honrosa do Premio Casa de las Américas por seu livro de contos Huerto cerrado, o Prêmio Nacional de Narrativa de España 1998, por sua novela Reo de nocturnidad e o Prêmio Planeta em 2002 por sua novela El huerto de mi amada. Neste mesmo ano publicou seu livro de memórias Permiso para sentir denunciando a transformação política do Peru. Considera-se um seguidor dos argentinos Julio Cortazar e Manuel Puig e dos peruanos Julio Ramón e César Valejo, porque introduziram e produziram o mundo dos sentimentos e o humor, tópicos muito escassos dentra da literatura latino-americana de então. Em 2005 foram reeditadas, em Lima, grande parte de sua obra a preços pupulares. Outros livros: .Magdalena peruana y otros cuentos (1986), La última mudanza de Felipe Carrillo (1988), Guía triste de Paris (1999), Doce cartas a dos amigos (2003), Entre la soledad y el amor (2005) e Las obras infames de Pancho Marambio (2007).

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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