"Matai-vos uns aos Outros" de Jorge Reis

"Matai-vos uns aos Outros" de Jorge Reis

"Matai-vos uns aos Outros"
de Jorge Reis

Prefácio de Aquilino Ribeiro

3 Edição de 1963
Prelo Editora
XVI + 252 Páginas

Matai-vos Uns aos Outros, romance de estreia do escritor ribatejano Jorge Reis, foi mesmo o livro distinguido no ano de 1963. Militante do Partido Comunista, Jorge Reis tinha partido para o exílio em Paris em 1949, com pouco mais de 20 anos. Na capital francesa conviveu com os escritores e intelectuais portugueses que, a braços com a repressão salazarista, ali procuravam refúgio, como foi o caso da escritora Maria Lamas, a quem o livro é dedicado. Longe de Portugal, das suas raízes e do contacto diário com a língua, Reis, que trabalhou também como jornalista na RTF, adiava a concretização de um romance e foi graças ao incentivo de Maria Lamas que finalmente avançou. Apesar da distância, Matai-vos Uns aos Outros é um romance profundamente português nos temas, nas personagens, no cenário (a ação decorre numa vila do Ribatejo) e na linguagem.

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Ficcionista e jornalista, nascido a 30 de janeiro de 1926, em Vila Franca de Xira, e falecido em 2006. Viveu, desde 1949, exilado em França, onde conviveu com um núcleo de exilados portugueses de que chegou a fazer parte Aquilino Ribeiro, cujos textos inéditos recolheu e publicou em 1988, em Páginas do Exílio I e II. Colaborou com o Diário de Lisboa, Gazeta de Coimbra, Seara Nova, Vértice, entre outras publicações. Depois da publicação de um volume de contos, em 1958, a sua vocação como ficcionista é confirmada com a atribuição do Prémio Camilo Castelo Branco ao romance Matai-vos Uns aos Outros, uma intriga policial que se reveste de contornos de crítica social e política.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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