"Marguerite Yourcenar"
de Georges Jacquemin

1 Edição de 1987
Dom Quixote
226 Páginas

Considero um livro, mesmo o mais pessoal, como um trabalho em parte coletivo: tudo o que existe em nós entra nele, mas também tudo o que vislumbramos ou adivinhámos, os livros lidos e as jornadas realizadas, a observação de outros, tanto quanto as experiências do próprio escritor, as notas marginais do revisor, leitores, amigos ou hostis. Somos todos pobres demais para viver apenas com os produtos dessa trama inicialmente não cultivada que chamamos de mim mesma. Este trabalho de alto padrão é um retorno ao essencial: o humano. Acomoda um pouco de austeridade, decapagem; é enriquecido pela cultura e reflexão. Solicita e se baseia na recusa da mediocridade, covardia e nossos limites e fraquezas. Como não ouvir sua voz alta?

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