"Como a Água que Corre" de Marguerite Yourcenar

"Como a Água que Corre" de Marguerite Yourcenar

"Como a Água que Corre"
de Marguerite Yourcenar

Tradução de Luiza Neto Jorge

1ª Edição s/d
DIFEL Editorial
230 Páginas

Como a Água Que Corre, chamou Marguerite Yourcenar ao conjunto de três novelas, que compõem este livro.
Como a água do rio, explicou, ou por vezes da torrente, ora lamacenta, ora límpida, que a vida é.
São três as novelas que o compõem.
Anna Soror, escrita em 1925 (tinha a autora 22 anos), publicada com pequenas alterações de estilo em 1935 e hoje retomada, apenas com os acrescentos a que a sua própria maturidade obrigou.
É a história do breve e eterno amor de dois irmãos, vivido numa Nápoles renascentista, entre paredes austeras e campos escaldantes.
Um Homem Obscuro centra-se no personagem de Natanael, que parece tê-la habitado desde os 20 anos, mas que só em 1979-81, num período da sua vida atravessado por acontecimentos e viagens, subitamente irrompe e toma forma.
Uma Bela Manhã prossegue a história de Natanael, o homem simples, de alma límpida que viveu nos Países Baixos do séc. XVII, através do relato da vida itinerante e multiplicada de um filho seu.
Todas elas têm a sua origem comum numa obra publicada em 1935 sob o título La Mort Conduit l Attelage (A Morte Conduz a Carruagem). Desse título de então, diz-nos Yourcenar que não o reteve por lhe parecer hoje demasiado simplista. Descobriu que a morte conduz a carruagem, mas a vida também.
Bastará esta frase para dar a conhecer a essência da obra desta mulher simples e antiquíssima ao mesmo tempo camponesa e bruxa e grande dama.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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