"INTERVENÇÃO MODERNISTA" - Teoria do Gosto de António Ferro - 1ª Edição de 1987
"INTERVENÇÃO MODERNISTA" - Teoria do Gosto de António Ferro - 1ª Edição de 1987
Preço: 30 €
"INTERVENÇÃO MODERNISTA" - Teoria do Gosto de António Ferro - 1ª Edição de 1987
"INTERVENÇÃO MODERNISTA"
Teoria do Gosto
de António Ferro
Prefácio de António Rodrigues
Capa de Sebastião Rodrigues
Desenho de Mário Eloy
1ª Edição de 1987
Editorial Verbo
Obras de António Ferro Nº 1 (Único Publicado)
410 Páginas
Inclui os seguintes textos:
Teoria da Indiferença
Batalha de Flores
Nós
A Arte de Bem Morrer
A Idade do Jazz-Band;
Assim como os importantes inéditos em livro:
Cartas do Martinho
O Elogio das Horas
Uma Hora Com Asas
Ilustração Portuguesa
---
António Joaquim Tavares Ferro (Santa Justa, Lisboa, 17 de Agosto de 1895 Socorro, Lisboa, 11 de Novembro de 1956), conhecido por António Ferro, foi um escritor, jornalista, político e diplomata português. Casado com a poetisa Fernanda de Castro. Foi o grande dinamizador da política cultural do Estado Novo.
Em 1911, estudante do Liceu Camões, é, embora cinco anos mais novo, colega e amigo de Mário de Sá-Carneiro. O poeta confia-lhe dois dos seus primeiros poemas, Quadras para a Desconhecida e A Um Suicida, ambos dedicados a Tomás Cabreira Júnior, com quem escrevera a peça Amizade e que se suicidara com um tiro, nas escadas do liceu, aos 20 anos de idade.
Em 1912, em colaboração com Augusto Cunha, seu futuro cunhado, publica Missal de Trovas, livro constituído por quadras ao gosto popular dedicadas a Augusto Gil e a Fausto Guedes Teixeira, que, numa edição de 1914, seriam acompanhadas de apreciações afectuosas de Fernando Pessoa, João de Barros, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira e Augusto Gil.
Interessou-se e aprofundou conhecimentos sobre o fascismo e os regimes autoritários da época, como ficou patente na sua colectânea de entrevistas Viagem à Volta das Ditaduras (1927). Entrevistou Benito Mussolini três vezes, em Roma (na última entrevista, Mussolini ofereceu a Ferro dois retratos seus com dedicatória, um deles destinado a Salazar, que o colocou emoldurado sobre a sua secretária). Também Hitler concedeu uma breve entrevista a Ferro (que não se chegou a concretizar, segundo a sua neta Rita Ferro), bem como o ditador espanhol Primo de Rivera.
Sob o Estado Novo, António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Foi ele quem sugeriu a Salazar em 1932 a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime e foi dele, também, a formulação doutrinária, a partir desse ano, da chamada Política do Espírito, nome que teve em Portugal a política de fomento cultural subordinada aos fins políticos do regime. Depois de em Dezembro de 1932 ter publicado no Diário de Notícias uma série de entrevistas com o Presidente do Conselho de Ministros, reunidas em livro em 1933 (Salazar, o Homem e a Obra), Ferro foi chamado a assumir, como director do SPN, criado em Outubro de 1933, as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pela política cultural do Estado Novo.
António Ferro foi casado com a poetisa Fernanda de Castro, pai de António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (o escritor António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (o editor e tradutor Fernando de Castro Ferro).
António Ferro morreu a 11 de novembro de 1956, aos 61 anos, vítima de colecistite (perfuração coberta da vesícula biliar), no Hospital de São José, freguesia do Socorro, em Lisboa.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
Teoria do Gosto
de António Ferro
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Capa de Sebastião Rodrigues
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410 Páginas
Inclui os seguintes textos:
Teoria da Indiferença
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Nós
A Arte de Bem Morrer
A Idade do Jazz-Band;
Assim como os importantes inéditos em livro:
Cartas do Martinho
O Elogio das Horas
Uma Hora Com Asas
Ilustração Portuguesa
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António Joaquim Tavares Ferro (Santa Justa, Lisboa, 17 de Agosto de 1895 Socorro, Lisboa, 11 de Novembro de 1956), conhecido por António Ferro, foi um escritor, jornalista, político e diplomata português. Casado com a poetisa Fernanda de Castro. Foi o grande dinamizador da política cultural do Estado Novo.
Em 1911, estudante do Liceu Camões, é, embora cinco anos mais novo, colega e amigo de Mário de Sá-Carneiro. O poeta confia-lhe dois dos seus primeiros poemas, Quadras para a Desconhecida e A Um Suicida, ambos dedicados a Tomás Cabreira Júnior, com quem escrevera a peça Amizade e que se suicidara com um tiro, nas escadas do liceu, aos 20 anos de idade.
Em 1912, em colaboração com Augusto Cunha, seu futuro cunhado, publica Missal de Trovas, livro constituído por quadras ao gosto popular dedicadas a Augusto Gil e a Fausto Guedes Teixeira, que, numa edição de 1914, seriam acompanhadas de apreciações afectuosas de Fernando Pessoa, João de Barros, Mário de Sá-Carneiro, Afonso Lopes Vieira e Augusto Gil.
Interessou-se e aprofundou conhecimentos sobre o fascismo e os regimes autoritários da época, como ficou patente na sua colectânea de entrevistas Viagem à Volta das Ditaduras (1927). Entrevistou Benito Mussolini três vezes, em Roma (na última entrevista, Mussolini ofereceu a Ferro dois retratos seus com dedicatória, um deles destinado a Salazar, que o colocou emoldurado sobre a sua secretária). Também Hitler concedeu uma breve entrevista a Ferro (que não se chegou a concretizar, segundo a sua neta Rita Ferro), bem como o ditador espanhol Primo de Rivera.
Sob o Estado Novo, António Ferro abraçou a carreira política, tendo dirigido o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN), sob a tutela da presidência do Conselho de Ministros. Foi ele quem sugeriu a Salazar em 1932 a criação de um organismo que fizesse propaganda aos feitos do regime e foi dele, também, a formulação doutrinária, a partir desse ano, da chamada Política do Espírito, nome que teve em Portugal a política de fomento cultural subordinada aos fins políticos do regime. Depois de em Dezembro de 1932 ter publicado no Diário de Notícias uma série de entrevistas com o Presidente do Conselho de Ministros, reunidas em livro em 1933 (Salazar, o Homem e a Obra), Ferro foi chamado a assumir, como director do SPN, criado em Outubro de 1933, as funções simultâneas de chefe da propaganda e de responsável pela política cultural do Estado Novo.
António Ferro foi casado com a poetisa Fernanda de Castro, pai de António Gabriel de Quadros e Castro Ferro (o escritor António Quadros); Fernando Manuel de Castro e Quadros Ferro (o editor e tradutor Fernando de Castro Ferro).
António Ferro morreu a 11 de novembro de 1956, aos 61 anos, vítima de colecistite (perfuração coberta da vesícula biliar), no Hospital de São José, freguesia do Socorro, em Lisboa.
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Etiquetas: Literatura
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