"Infidelidades"
de Henry James

Edição de 2001
Circulo de Leitores
578 Páginas
Capa dura com sobrecapa

"Uma coisa para se maravilhar, uma coisa para ser grato." Um rico colecionador de arte americano e sua filha Maggie compram para si e para sua maior glória uma bela jovem esposa e nobre marido. Eles não sabem que Charlotte e o príncipe Américo foram amantes, nem que na véspera do casamento do príncipe eles descobriram, em uma loja de antiguidades de Bloomsbury, uma tigela de ouro com um defeito secreto. O supersticioso Amerigo, temendo por seu futuro dourado, se recusa a aceitá-lo como presente de casamento de Charlotte. 'Você não pensa muito em 'rachaduras'', ela mais tarde diria a ele, 'você não tem muito medo delas? Eu arrisco as rachaduras... Quando a tigela dourada se quebra, Maggie deve deixar a segurança de sua infância e tentar remontar os pedaços de sua felicidade despedaçada.

Nesta, a última de suas três grandes obras-primas poéticas, James combinou com um virtuosismo deslumbrante elementos de comédia social, de mistério, terror e mito. "The Golden Bowl" é o mais controverso, ambíguo e sofisticado dos romances de James.

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Henry James, OM, filho do teólogo Henry James Sr., irmão do filósofo e psicólogo William James e da diarista Alice James, foi um autor nascido nos Estados Unidos, um dos fundadores e líderes de uma escola de realismo na ficção. Ele passou grande parte de sua vida na Inglaterra e se tornou um súdito britânico pouco antes de sua morte. Ele é conhecido principalmente por uma série de grandes romances em que retratou o encontro da América com a Europa. Suas tramas centravam-se nas relações pessoais, no exercício adequado do poder nessas relações e em outras questões morais. Seu método de escrever do ponto de vista de um personagem dentro de um conto lhe permitiu explorar os fenômenos da consciência e da percepção, e seu estilo em obras posteriores foi comparado à pintura impressionista.
James insistiu que os escritores da Grã-Bretanha e da América deveriam ter a maior liberdade possível para apresentar sua visão do mundo, como os autores franceses. Seu uso imaginativo do ponto de vista, monólogo interior e narradores não confiáveis em seus próprios romances e contos trouxeram uma nova profundidade e interesse à ficção realista e prenunciaram o trabalho modernista do século XX. Escritor extraordinariamente produtivo, além de suas volumosas obras de ficção, publicou artigos e livros de viagem, biografia, autobiografia e crítica, e escreveu peças, algumas das quais foram apresentadas durante sua vida com sucesso moderado. Acredita-se que seu trabalho teatral tenha influenciado profundamente seus romances e contos posteriores.

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