"Igual a Deus"
de Alain Absire

1ª Edição de 1988
DIFEL
270 Páginas

Em 1070, Odilon de Bernay, monge da abadia de Jumièges, considerado santo, partiu para contar a aventura vivida quarenta anos antes. Pacientemente, apesar de sua idade e de suas enfermidades, ele quer testemunhar a falta mortal que outrora cometeu, quando lutava contra os frísios na costa da Normandia, com seu senhor Liébaut de Malbray. Portando as armas e o escudo de seu mestre, o adolescente compartilhava com ele a selvageria da luta, a dureza do clima, mas também a intimidade das horas noturnas, passadas juntas, envoltas no mesmo lençol de lã. Enredado nesta vida de sorte e violência, Odilon, cativado pela força e sabedoria de Liébaut, concebe para ele uma paixão exclusiva que um dia, por ciúmes, o conduzirá pelo caminho da traição. Ao confessar este crime desconhecido de todos,o velho monge ressuscita a despeito de si mesmo os demônios de sua juventude. Enquanto ele escreve, o que ele acreditava ser penitência se transforma em um ato de orgulho. Ele redescobre pela magia das palavras a presença carnal do passado, o fervor intacto de seu amor. Ao restaurar a vida aos mortos, ele sente que está se tornando igual a Deus. Este belo romance nos mergulha no coração de uma época passada cuja dureza e grandeza Alain Absire nos restaura com maestria. Também nos dá a reflexão de um escritor sobre seu poder perigoso e fascinante.ele sente que está se tornando igual a Deus. Este belo romance nos mergulha no coração de uma época passada cuja dureza e grandeza Alain Absire nos restaura com maestria. Também nos dá a reflexão de um escritor sobre seu poder perigoso e fascinante.ele sente que está se tornando igual a Deus. Este belo romance nos mergulha no coração de uma época passada cuja dureza e grandeza Alain Absire nos restaura com maestria. Também nos dá a reflexão de um escritor sobre seu poder perigoso e fascinante.

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Alain Absire nasceu em: Rouen, França em 1950. Romancista, contista, foi primeiro dramaturgo. Crítico literário na Magazine Littéraire, depois na Figaro Littéraire, trabalhou na área editorial como diretor de coleção nas Éditions Calmann-Lévy.

Ainda adolescente, descobriu a paixão pela literatura e até escreveu seu primeiro romance quando tinha apenas quinze anos.
Paralelamente à escrita, abraça várias profissões artísticas, incluindo as de ator, autor, realizador, ora crítico literário, ora consultor de comunicação.

Em 1979, O Homem Desaparecido apareceu. Então, em 1987, 'L'Égal de Dieu recebeu o prestigioso Prix Femina.

Tendo um interesse particular pela Itália, produziu obras sobre as cidades de Roma, Nápoles e Florença (Saga Italiana). Ele também escreve coleções de contos. Sulpicia é seu único romance erótico.

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