&etc Homem Pessoa // O Bispo de Beja 1987
22 Out, 06:00 PUB: Crédito Pessoal a 84,99€/mês para 5.000€. Faça o pedido!
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Autor: Homem Pessoa
Obra: O Bispo de Beja
Editor: &etc
Ano: 1987
Segunda edição na &etc
Formato: capa mole
Páginas: 39-(1)
Observações: Sanz Vieira [Lisboa, 1883 - Lisboa, 1959]
Poeta e jornalista.
Iniciou-se no jornalismo logo que saiu com curso feito da antiga Escola Industrial Príncipe Real. Era ainda Monarquia. De início um pouco onde calhava aceitarem-lhe as prosas, pois que tinha como mestres e exemplos um sujeito de mui boa prosa e outro de não piores versos, incómodos os dois, Camilo e Gomes Leal. Mas, proclamada a República, Sanz Vieira, que antes envolvera na fogosidade da sua juventude mata-frades um Bispo num escândalo, inicia uma carreira de jornalista a sério: primeiro O Mundo, depois A Manhã de Mayer Garção, onde chegou a ser chefe de redacção, a seguir a Vanguarda de Magalhães Lima. Entre 1911 e 1918, fez crítica teatral nos jornais O Mundo e A Manhã.
Mais tarde, um pouco por desordem sua mas também por imposição de uma «nova ordem» que nunca lhe perdoou o episódio do Bispo, Sanz Vieira teve de passar a trabalhar à peça, um pouco ao sabor do favor dos amigos: Jornal da Noite, Século, A Vitória, Diário de Notícias, Novidades, Branco e Negro, Ressureição, Magazine Bertrand, A Notícia Ilustrada, O Heraldo, Ilustração, A Crónica, A Força, A Chacota, Semana Ilustrada, Diário de Lisboa e Sempre Fixe, estes dois os seus dois últimos jornais. Nos jornais humorísticos assinava «Arie». Paralelamente fazia e publicava poesia, alguma literatura infantil que assinava «Joel» e de que deixou um livro, traduzia romances franceses para folhetins do Diário de Notícias e, nos últimos quinze anos de vida, angariava publicidade para os jornais diários de Lisboa, actividade que lhe ia permitindo a solitária sobrevivência e a manutenção do único filho, louco, num hospício.
Estreou-se em livro, em 1910, com a célebre «sátira em fesceninos» O Bispo de Beja, que assinou «Homem-Pessoa». Deixou inédita muita poesia, algum teatro e um volume reunindo todos os sus escritos anticlericais da juventude que prometia para «quando fosse possível» e que, coerente, assinaria «Homem-Pessoa». - Centro de Documentação de Autores Portugueses
01/1998
Muito bom estado.
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literatura portuguesa
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Obra: O Bispo de Beja
Editor: &etc
Ano: 1987
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Páginas: 39-(1)
Observações: Sanz Vieira [Lisboa, 1883 - Lisboa, 1959]
Poeta e jornalista.
Iniciou-se no jornalismo logo que saiu com curso feito da antiga Escola Industrial Príncipe Real. Era ainda Monarquia. De início um pouco onde calhava aceitarem-lhe as prosas, pois que tinha como mestres e exemplos um sujeito de mui boa prosa e outro de não piores versos, incómodos os dois, Camilo e Gomes Leal. Mas, proclamada a República, Sanz Vieira, que antes envolvera na fogosidade da sua juventude mata-frades um Bispo num escândalo, inicia uma carreira de jornalista a sério: primeiro O Mundo, depois A Manhã de Mayer Garção, onde chegou a ser chefe de redacção, a seguir a Vanguarda de Magalhães Lima. Entre 1911 e 1918, fez crítica teatral nos jornais O Mundo e A Manhã.
Mais tarde, um pouco por desordem sua mas também por imposição de uma «nova ordem» que nunca lhe perdoou o episódio do Bispo, Sanz Vieira teve de passar a trabalhar à peça, um pouco ao sabor do favor dos amigos: Jornal da Noite, Século, A Vitória, Diário de Notícias, Novidades, Branco e Negro, Ressureição, Magazine Bertrand, A Notícia Ilustrada, O Heraldo, Ilustração, A Crónica, A Força, A Chacota, Semana Ilustrada, Diário de Lisboa e Sempre Fixe, estes dois os seus dois últimos jornais. Nos jornais humorísticos assinava «Arie». Paralelamente fazia e publicava poesia, alguma literatura infantil que assinava «Joel» e de que deixou um livro, traduzia romances franceses para folhetins do Diário de Notícias e, nos últimos quinze anos de vida, angariava publicidade para os jornais diários de Lisboa, actividade que lhe ia permitindo a solitária sobrevivência e a manutenção do único filho, louco, num hospício.
Estreou-se em livro, em 1910, com a célebre «sátira em fesceninos» O Bispo de Beja, que assinou «Homem-Pessoa». Deixou inédita muita poesia, algum teatro e um volume reunindo todos os sus escritos anticlericais da juventude que prometia para «quando fosse possível» e que, coerente, assinaria «Homem-Pessoa». - Centro de Documentação de Autores Portugueses
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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