"Este Ofício de Poeta" de Jorge Luis Borges - 2ª Edição de 2010

"Este Ofício de Poeta" de Jorge Luis Borges - 2ª Edição de 2010

"Este Ofício de Poeta"
de Jorge Luis Borges

2ª Edição de 2010
Editorial Teorema
126 Páginas

O Maravilhoso Borges
Outro escritor escreveu com maior efeito e com menos palavras? Seja na forma de conto, ensaio ou poema, Jorge Luis Borges realizava rotineiramente surpreendentes reviravoltas de imaginação no comprimento de um punhado de páginas. Os escritos de Borges são modelos de poder sucinto; por temperamento e por ambição artística, era um minimalista, dado a realizar as suas maravilhas na menor escala possível. Mestre da ficção, Borges nunca publicou um romance ou mesmo, ao que parece, sentiu a tentação de tentar um. Ele professava uma sincera piedade conservadora pelas formas literárias mais antigas, pela saga e pelo épico, pela letra e pelo conto, mas fez usos radicalmente inventivos das formas tradicionais em seus próprios trabalhos literários.

Borges possuía um conjunto incomum de dons. Ele era capaz de lançar vôos surpreendentes e até enervantes de fantasia cerebral ou metáfora, mas possuía uma mente de primeira linha e uma inteligência crítica inteiramente à vontade com as abstrações metafísicas dos filósofos e teólogos. Ao mesmo tempo, em sua postura intelectual, Borges era um cético, crítico, mas não menosprezador ou cínico em relação às afirmações de verdade do pensamento filosófico ou religioso sistemático. Ele foi ao mesmo tempo um artista genuíno e um crítico criterioso e simpático.

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Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses».
Em 1914 viajou com a família pela Europa, acabando por se instalar em Bruxelas, e posteriormente em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começou a participar ativamente na vida cultural argentina.
Em 1923, publicou o seu primeiro livro Fervor de Buenos Aires mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, seguido por inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção (é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve), crítica e ensaio, géneros que praticou com grande originalidade e lucidez.
A sua obra é como o labirinto de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes e os grandes temas universais: o tempo, «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho, as literaturas perdidas, a eternidade e os autores que deixam a sua marca.
Foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires entre 1955 e 1973.
Morreu em Genebra, em junho de 1986.

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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