"Elogio do Silêncio" de Marc de Smedt - 1ª Edição de 2001
"Elogio do Silêncio" de Marc de Smedt - 1ª Edição de 2001
Preço: 10 €
"Elogio do Silêncio" de Marc de Smedt - 1ª Edição de 2001
"Elogio do Silêncio"
de Marc de Smedt
1ª Edição de 2001
Sinais de Fogo
Coleção Outro Olhar
214 Páginas
"O silêncio é a cor das ocorrências da vida: pode ser ligeiro, denso, cinzento, alegre, venerável, aéreo, triste, desesperado, feliz. Colora-se de todas as infinitas tonalidades das nossas vidas... Se o escutarmos, o silêncio fala-nos e elucida-nos constantemente acerca do estado dos lugares e dos seres, acerca da textura e da qualidade das situações que enfrentamos. É o nosso companheiro íntimo, o âmago permanente do qual tudo se liberta.
Esta obra é uma meditação sobre esse elemento essencial e desprezado das nossas existências. Num mundo cada vez mais ruidoso, o valor do silêncio tem de ser redescoberto. Talvez o tenhamos esquecido, mas nós somos seres portadores de toda a sabedoria imemorial do silêncio.
Eis, expressa através de palavras, uma tentativa de viagem pelo não-dito. Que nada quer provar, mas apenas... sugerir."
Origens: a palavra "silêncio" aparece na nossa língua no século XII, mais exactamente em 1190. Descende do latim silentium, e é portanto a sua tradução exacta. O francês arcaico empregava mesmo, à semelhança do latim silere, o verbo siler, que significava: calar-se. Hoje em dia encontramos, relacionado com ele, um adjectivo: silencioso, silenciosa; um advérbio: silenciosamente; e um curioso nome vindo também da antiguidade romana: silenciário, palavra que designa o oficial que fazia manter o silêncio entre os escravos e, por acréscimo, os religiosos que mantêm um longo silêncio, como os Trapistas e todos aqueles que se mantêm em silêncio durante longos períodos.
Silêncio: o primeiro sentido desta palavra, que tem como particularidade ser o único substantivo masculino que acaba em ence, em francês, é o estado de se calar, de permanecer mudo. A partir deste primeiro significado, foram inventados outros usos para a palavra. O Littré enumera nada menos que treze grupos, que se dividem em múltiplos subgrupos; definindo primeiro que tudo o estado de uma pessoa que se abstém de falar. "A rainha de Inglaterra dizia que os príncipes deviam manter o mesmo silêncio que os confessores e ter igual discrição", escreve Bossuet, que descreve três tipos: o silêncio de zelo, que deve ser usado para a concentração numa tarefa; o silêncio prudente, usado nas conversas; e o silêncio paciente, aplicado nas contradições.
---
Marc de Smedt iniciou-se no mundo dos media em 1969 na revista Planète e na RTL. Dirige, na Albin Michel, há mais de vinte anos, a revista de investigação Question de.
Em 1980, com a morte de Jean Herbert, fundador da grande colecção orientalista Spiritualités Vivantes, retoma a sua direcção, abre-a, entre outros, ao domínio cristão, e preside ao seu extraordinário sucesso. Funda, em 1988, uma revista nacional, Nouvelles Clés, organiza colóquios, lança em 1989 uma nova colecção de bolso, sempre na Albin Michel (Espaces Libres) e, desde 1993, as séries Carnets de Sagesse e Paroles de, no sector Jeunesse.
No entanto Marc de Smedt é um homem do silêncio, que faz parte do seu quotidiano: formado na prática do Zen pelo grande mestre Taisen Deshimaru, tenta fazer e viver uma síntese entre as suas raízes cristãs e o que aprendeu das sabedorias orientais.
O balanço dessa procura pessoal encontra-se no seu ensaio Elogio do Silêncio e num outro livro publicado pela Sinais de Fogo, Elogio do Bom Senso.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Marc de Smedt
1ª Edição de 2001
Sinais de Fogo
Coleção Outro Olhar
214 Páginas
"O silêncio é a cor das ocorrências da vida: pode ser ligeiro, denso, cinzento, alegre, venerável, aéreo, triste, desesperado, feliz. Colora-se de todas as infinitas tonalidades das nossas vidas... Se o escutarmos, o silêncio fala-nos e elucida-nos constantemente acerca do estado dos lugares e dos seres, acerca da textura e da qualidade das situações que enfrentamos. É o nosso companheiro íntimo, o âmago permanente do qual tudo se liberta.
Esta obra é uma meditação sobre esse elemento essencial e desprezado das nossas existências. Num mundo cada vez mais ruidoso, o valor do silêncio tem de ser redescoberto. Talvez o tenhamos esquecido, mas nós somos seres portadores de toda a sabedoria imemorial do silêncio.
Eis, expressa através de palavras, uma tentativa de viagem pelo não-dito. Que nada quer provar, mas apenas... sugerir."
Origens: a palavra "silêncio" aparece na nossa língua no século XII, mais exactamente em 1190. Descende do latim silentium, e é portanto a sua tradução exacta. O francês arcaico empregava mesmo, à semelhança do latim silere, o verbo siler, que significava: calar-se. Hoje em dia encontramos, relacionado com ele, um adjectivo: silencioso, silenciosa; um advérbio: silenciosamente; e um curioso nome vindo também da antiguidade romana: silenciário, palavra que designa o oficial que fazia manter o silêncio entre os escravos e, por acréscimo, os religiosos que mantêm um longo silêncio, como os Trapistas e todos aqueles que se mantêm em silêncio durante longos períodos.
Silêncio: o primeiro sentido desta palavra, que tem como particularidade ser o único substantivo masculino que acaba em ence, em francês, é o estado de se calar, de permanecer mudo. A partir deste primeiro significado, foram inventados outros usos para a palavra. O Littré enumera nada menos que treze grupos, que se dividem em múltiplos subgrupos; definindo primeiro que tudo o estado de uma pessoa que se abstém de falar. "A rainha de Inglaterra dizia que os príncipes deviam manter o mesmo silêncio que os confessores e ter igual discrição", escreve Bossuet, que descreve três tipos: o silêncio de zelo, que deve ser usado para a concentração numa tarefa; o silêncio prudente, usado nas conversas; e o silêncio paciente, aplicado nas contradições.
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Marc de Smedt iniciou-se no mundo dos media em 1969 na revista Planète e na RTL. Dirige, na Albin Michel, há mais de vinte anos, a revista de investigação Question de.
Em 1980, com a morte de Jean Herbert, fundador da grande colecção orientalista Spiritualités Vivantes, retoma a sua direcção, abre-a, entre outros, ao domínio cristão, e preside ao seu extraordinário sucesso. Funda, em 1988, uma revista nacional, Nouvelles Clés, organiza colóquios, lança em 1989 uma nova colecção de bolso, sempre na Albin Michel (Espaces Libres) e, desde 1993, as séries Carnets de Sagesse e Paroles de, no sector Jeunesse.
No entanto Marc de Smedt é um homem do silêncio, que faz parte do seu quotidiano: formado na prática do Zen pelo grande mestre Taisen Deshimaru, tenta fazer e viver uma síntese entre as suas raízes cristãs e o que aprendeu das sabedorias orientais.
O balanço dessa procura pessoal encontra-se no seu ensaio Elogio do Silêncio e num outro livro publicado pela Sinais de Fogo, Elogio do Bom Senso.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
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- FreguesiaCarcavelos e Parede
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