"As Vozes do Silêncio" Volumes I e II
de André Malraux

Tradução de José Júlio Andrade dos Santos

1ª Edição de 1988
Livros do Brasil - Lisboa
Coleção Vida e Cultura
246 + 382 Páginas
Profusamente Ilustrado em Extratexto com heliogravuras sobre papel couché.

As Vozes do Silêncio - Volume I
- O Museu Imaginário
- As Metamorfoses de Apolo

As Vozes do Silêncio - Volume II
- A Criação Artística
- O Preço do Absoluto

Publicados pela primeira vez por Skira em três volumes, publicados de 1947 a 1949, intitulados Psicologia da arte O Museu Imaginário, a Criação Artística, A Moeda do Absoluto , os grandes textos sobre a arte de André Malraux (1901 a 1976), recompostos e retocado, tornou-se, em 1951, na Gallimard, um imponente livro ilustrado dividido em quatro partes, Les Voix du Silence. Malraux, escritor movido pela criação artística, publicou também em 1950 um ensaio sobre Goya, Saturno, que se tornou Saturno em 1978. Destino, arte e Goya, assim como os três volumes, que incluem mais imagens do que textos do Museu Imaginário da Escultura Mundial La Statuaire. Dos baixos-relevos às cavernas sagradas, O Mundo Cristão - e, por fim, os três volumes de A Metamorfose dos Deuses - O Sobrenatural, O Irreal e O Atemporal - cuja publicação terminou em 1976. A partir de seus encontros com Picasso, produziu um livro que não é ensaio nem biografia, La Tête d'obsidienne, que tomou a sua forma definitiva em 1974. Os escritos sobre arte ocupam, portanto, um lugar na obra de Malraux, e em todos os períodos da sua vida, um lugar considerável, erradamente. minimizado pelos seus biógrafos, em comparação com Malraux, o romancista, o ministro e o político, que continuam a ser os mais populares e mais bem estudados hoje.

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André Malraux nasceu em Paris a 3 de novembro de 1901. Figura central da cultura francesa do século XX, participou ativamente nas lutas revolucionárias do seu tempo e sobre elas produziu algumas das mais marcantes obras da literatura mundial, entre elas A Condição Humana (1933), centrado na revolução comunista chinesa, e A Esperança (1937), onde reflete a sua participação na Guerra Civil de Espanha. Membro da Resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial, dedicou-se à vida política no pós-guerra, tendo desempenhado o cargo de ministro da Cultura nos governos de Charles de Gaulle, entre 1959 e 1969. Morreu em Créteil a 23 de novembro de 1976.

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