"Contrabando Original" de José Martins Garcia - 2ª Edição de 1997
"Contrabando Original" de José Martins Garcia - 2ª Edição de 1997
Preço: 12 €
"Contrabando Original" de José Martins Garcia - 2ª Edição de 1997
"Contrabando Original"
de José Martins Garcia
2ª Edição de 1997
Edições Salamandra
Coleção Garajau
282 Páginas
Contrabando Original é um romance que ocupa um lugar especial adentro da produção literária de José Martins Garcia. Lugar justificado pela mestria narrativa e perfeição estilística, pelo modo como fornece ao leitor uma espécie de súmula dos mundos ficcionais até então criados e um refinamento da irreprimível veia crítica (satírica, irónica, sarcástica) que o distingue.
Mestre de uma arte narrativa que domina na prática e na teoria, Martins Garcia oferece-nos neste livro uma rede de grandes e pequenos problemas engendrados a partir da imaginária localidade de Monte Brabo, com extensão à América, lugar de sonhada prosperidade.
As referências históricas, sociais e culturais, corroboradas pelo mais que conhecemos da obra do autor, fazem deste romance muito mais do que uma história bem contada e revelam-no como uma ampla e talvez angustiada questionação ao mundo.
A religiosidade pouco esclarecida e a emigração constituem alguns dos temas satiricamente explorados. Monte Brabo, ponto de observação donde o narrador vê o mundo, é também ponto de referência e posto de vigia para tudo o que existe fora dele.
Também por aí é convocado o tema da emigração, quando ainda se viajava de barco para a América ou quando era de uso, para grande satisfação dos insulares, enviar cartas com dólares ou sacas de roupa, realidade bem conhecida dos açorianos ainda nas décadas de 50 e 60 do século XX.
---
José Martins Garcia nasceu na Criação Velha, ilha do Pico, a 17 de fevereiro de 1941. No então Liceu Nacional da Horta fez uma parte dos seus estudos. Os bons resultados escolares deram-lhe acesso a uma bolsa da Junta Geral, o que lhe permitiu completar o curso liceal no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa, cidade onde se licenciou em Filologia Românica pela Faculdade de Letras.
No ano letivo de 1964-65 foi professor eventual no Liceu da Horta. Chamado a cumprir serviço militar, em 1965, foi mobilizado para a Guiné, aí permanecendo de 1966 a 1968, experiência que se projeta em Lugar de Massacre (1975), um dos primeiros romances portugueses a abordar a guerra em África, incluído por Rui de Azevedo Teixeira no grupo dos oito romances obrigatórios, canónicos, da literatura da Guerra Colonial. Essa experiência acabaria por pontuar, sob diversas formas e em diferentes circunstâncias, o conjunto da sua obra.
A partir do início dos anos setenta, como refere Ricardo Jorge, José Martins Garcia torna-se «um dos mais assíduos colaboradores de Fernando Ribeiro de Mello nas Edições Afrodite», onde, aliás, publicou parte da sua obra, a começar por Alecrim, alecrim aos molhos (1974) e a prolongar-se em obras de referência como Lugar de Massacre (1975), A fome (1977) e Revolucionários e Querubins (1977). Além disso, a sua colaboração com Fernando Ribeiro de Mello traduziu-se na escrita de prefácios, na organização de antologias e na tradução, substituindo, com as devidas distâncias, «a conterrânea Natália Correia como referência literária da Afrodite», na opinião de Pedro Piedade Marques.
José Martins Garcia faleceu em Ponta Delgada a 3 de Novembro de 2002.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
NOVO - PORTES GRÁTIS
de José Martins Garcia
2ª Edição de 1997
Edições Salamandra
Coleção Garajau
282 Páginas
Contrabando Original é um romance que ocupa um lugar especial adentro da produção literária de José Martins Garcia. Lugar justificado pela mestria narrativa e perfeição estilística, pelo modo como fornece ao leitor uma espécie de súmula dos mundos ficcionais até então criados e um refinamento da irreprimível veia crítica (satírica, irónica, sarcástica) que o distingue.
Mestre de uma arte narrativa que domina na prática e na teoria, Martins Garcia oferece-nos neste livro uma rede de grandes e pequenos problemas engendrados a partir da imaginária localidade de Monte Brabo, com extensão à América, lugar de sonhada prosperidade.
As referências históricas, sociais e culturais, corroboradas pelo mais que conhecemos da obra do autor, fazem deste romance muito mais do que uma história bem contada e revelam-no como uma ampla e talvez angustiada questionação ao mundo.
A religiosidade pouco esclarecida e a emigração constituem alguns dos temas satiricamente explorados. Monte Brabo, ponto de observação donde o narrador vê o mundo, é também ponto de referência e posto de vigia para tudo o que existe fora dele.
Também por aí é convocado o tema da emigração, quando ainda se viajava de barco para a América ou quando era de uso, para grande satisfação dos insulares, enviar cartas com dólares ou sacas de roupa, realidade bem conhecida dos açorianos ainda nas décadas de 50 e 60 do século XX.
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José Martins Garcia nasceu na Criação Velha, ilha do Pico, a 17 de fevereiro de 1941. No então Liceu Nacional da Horta fez uma parte dos seus estudos. Os bons resultados escolares deram-lhe acesso a uma bolsa da Junta Geral, o que lhe permitiu completar o curso liceal no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa, cidade onde se licenciou em Filologia Românica pela Faculdade de Letras.
No ano letivo de 1964-65 foi professor eventual no Liceu da Horta. Chamado a cumprir serviço militar, em 1965, foi mobilizado para a Guiné, aí permanecendo de 1966 a 1968, experiência que se projeta em Lugar de Massacre (1975), um dos primeiros romances portugueses a abordar a guerra em África, incluído por Rui de Azevedo Teixeira no grupo dos oito romances obrigatórios, canónicos, da literatura da Guerra Colonial. Essa experiência acabaria por pontuar, sob diversas formas e em diferentes circunstâncias, o conjunto da sua obra.
A partir do início dos anos setenta, como refere Ricardo Jorge, José Martins Garcia torna-se «um dos mais assíduos colaboradores de Fernando Ribeiro de Mello nas Edições Afrodite», onde, aliás, publicou parte da sua obra, a começar por Alecrim, alecrim aos molhos (1974) e a prolongar-se em obras de referência como Lugar de Massacre (1975), A fome (1977) e Revolucionários e Querubins (1977). Além disso, a sua colaboração com Fernando Ribeiro de Mello traduziu-se na escrita de prefácios, na organização de antologias e na tradução, substituindo, com as devidas distâncias, «a conterrânea Natália Correia como referência literária da Afrodite», na opinião de Pedro Piedade Marques.
José Martins Garcia faleceu em Ponta Delgada a 3 de Novembro de 2002.
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Etiquetas: Literatura
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