"Batalha de Aljubarrota" - Comemoração do VI Centenário - 1ª Edição de 1985

"Batalha de Aljubarrota" - Comemoração do VI Centenário - 1ª Edição de 1985

"Batalha de Aljubarrota"
Comemoração do VI Centenário
Textos de Manuel F. Themudo Barata e Carlos Bessa

Com dedicatória e autógrafo de um dos Autores

1ª Edição de 1985
Academia Portuguesa de História, Lisboa
78 Páginas
Ilustrado

Canto IV de Os Lusíadas alusivo à A Batalha de Aljubarrota

Neste episódio, Vasco da Gama continua a contar acontecimentos importantes na história de Portugal ao rei de Melinde, neste caso, é a histórica Batalha de Aljubarrota.

Camões começa o episódio retratando o inicio da batalha de forma interessante, dizendo que com o som da trombeta que iniciaria o confronto, até a Natureza ficou com medo.

Os Castelhanos tinham uma enorme vantagem de quantidade em relação aos Portugueses, mas devido á astúcia dos Lusitanos, essa vantagem não seria muito grandes porque os guerreiros portugueses tinham planeado uma estratégia infalivel, a táctica era a seguinte:

O exército português dirigiu-se à vertente sul da colina, onde o terreno tinha sido preparado previamente. Uma vez que era muito menos numeroso e tinha um percurso mais pequeno pela frente, o contingente português atingiu a sua posição final muito antes do exército castelhano se ter posicionado. D. Nuno Álvares Pereira havia ordenado a construção de um conjunto de paliçadas e outras defesas em frente à linha de infantaria, protegendo esta e os besteiros. Este tipo de táctica defensiva, muito típica das legiões romanas, ressurgia na Europa nessa altura.

Pelas seis da tarde, os castelhanos ainda não completamente instalados decidem, precipitadamente, ou temendo ter de combater de noite, começar o ataque.

O ataque Castelhano foi um terrivel fracasso, pois as ordens recebidas pelo exército Espanhol foi de atacarem logo com a cavalaria francesa para romper a linha defensiva Portuguesa. Contudo as linhas defensivas portuguesas repeliram o ataque. A pequena largura do campo de batalha, que dificultava a manobra da cavalaria, as paliçadas (feitas com troncos erguidos na vertical separados entre sí apenas pela distancia necessária à passagem de um homem, o que não permitia a passagem de cavalos) e a chuva de virotes lançada pelos besteiros (auxiliados por 2 centenas de arqueiros ingleses) fizeram com que, muito antes de entrar em contacto com a infantaria portuguesa, já a cavalaria se encontrar desorganizada e confusa. As baixas da cavalaria foram pesadas e o efeito do ataque nulo.

Depois deste revés, a restante e mais substancial parte do exército castelhano atacou. A sua linha era bastante extensa, pelo elevado número de soldados. Ao avançar em direcção aos portugueses, os castelhanos foram forçados a apertar-se (o que desorganizou as suas fileiras) de modo a caber no espaço situado entre os ribeiros.

Desorganizados, sem espaço de manobra e finalmente esmagados entre os flancos portugueses e a retaguarda avançada, os castelhanos pouco puderam fazer senão morrer. Os restantes tentaram fugiram desordenadamente, mas muitos foram mortos devido á perseguição dos soldados Lusitanos e outros tantos foram mortos pelo povo Português e assim os corajosos guerreiros Portuguesas derrotaram os numeros Castelhanos.

Surge aqui uma tradição portuguesa em torno da batalha: uma mulher, de seu nome Brites de Almeida, recordada como a Padeira de Aljubarrota, iludiu, emboscou e matou pelas próprias mãos alguns castelhanos em fuga.

Esta vitória permitiu a Portugal garantir definitivamente a sua Independência.

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Raul Ribeiro

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