"Apocalipse"
de D. H. Lawrence

1ª Edição de 1993
HIENA Editora
Coleção Memória do Abismo
126 Páginas

A última grande obra de DH Lawrence, que EM Forster chamou de "o maior romancista imaginativo de [sua] geração".

Escrito durante o inverno de 1929-30 e sua última grande obra, Apocalipse é a crítica radical de Lawrence às estruturas políticas, religiosas e sociais que moldaram a civilização ocidental. Na sua opinião, o conflito perpétuo dentro do homem, no qual a emoção, o instinto e os sentidos competem com o intelecto e a razão, resultou na crescente alienação da sociedade em relação ao mundo natural. No entanto, a crença de Lawrence no poder da humanidade para recuperar os valores imaginativos e espirituais que por si só podem revitalizar o nosso mundo também faz do Apocalipse uma poderosa declaração de esperança. Apresentando os seus pensamentos sobre psicologia, ciência, política, arte, Deus e o homem, e incluindo um feroz protesto contra o cristianismo, Apocalipse é o último testamento de Lawrence, a sua tentativa final de transmitir a sua visão do homem e do cosmos.

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David Herbert Richards Lawrence foi um escritor inglês do século 20, cuja produção prolífica e diversificada incluiu romances, contos, poemas, peças de teatro, ensaios, livros de viagens, pinturas, traduções, crítica literária e cartas pessoais. As suas obras completas representam uma reflexão alargada sobre os efeitos desumanizadores da modernidade e da industrialização. Neles, Lawrence confronta questões relacionadas à saúde emocional e vitalidade, espontaneidade, sexualidade humana e instinto.

As opiniões de Lawrence lhe renderam muitos inimigos e ele sofreu perseguição oficial, censura e deturpação de seu trabalho criativo ao longo da segunda metade de sua vida, grande parte da qual passou em um exílio voluntário que chamou de "peregrinação selvagem". No momento de sua morte, sua reputação pública era a de um pornógrafo que havia desperdiçado seus consideráveis talentos. EM Forster, numa nota de obituário, desafiou esta opinião amplamente difundida, descrevendo-o como o maior romancista imaginativo da nossa geração . Mais tarde, o influente crítico de Cambridge, FR Leavis, defendeu tanto a sua integridade artística como a sua seriedade moral, colocando grande parte da ficção de Lawrence dentro da "grande tradição" canónica do romance inglês. Ele é agora geralmente valorizado como um pensador visionário e um representante significativo do modernismo na literatura inglesa.

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