"À Sombra d Eça e Camilo" de de Manuela de Azevedo - 1ª Edição de 1969

"À Sombra d Eça e Camilo" de de Manuela de Azevedo - 1ª Edição de 1969

"À Sombra d Eça e Camilo"
Infância e Adolescência dos Romancistas Dadas à Luz de Novos Documentos
de de Manuela de Azevedo

1ª Edição de 1969
Parceria A. M. Pereira
206 Páginas

Manuela de Azevedo tem duas marcadas vocações: a ficção e a biografia. Esta porém, não fica prejudica da por aquela, nem sequer pelo vezo de cronista. Camilianista fervorosa, é agora Eça quem lhe merece a melhor das atenções. Para ela, prestar culto às grandes figuras literárias não significa idealizá-las, velar aspectos menos lisonjeiros da sua existência, disfarçar facetas menos simpáticas do seu carácter. Pelo contrário: implica a busca impiedosa da verdade inteira. Mas os lanços e resultados dessa busca são-nos aqui apresentados de modo bem vivo, entre a reportagem e a evocação. Um dos mais importantes subsídios deste livro é quanto diz respeito ao nascimento de Eça; outro, o enunciado duma rede de relações, directas ou in directas, entre Camilo e Eça que levará a pôr em novos termos o problema das atitudes assumidas por cada um deles perante o rival.

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Manuela Saraiva de Azevedo (Lisboa, 31 de agosto de 1911 Lisboa, 10 de fevereiro de 2017) foi uma jornalista e escritora portuguesa, tendo sido a primeira jornalista mulher a ter carteira profissional em Portugal.

No jornal "República", trabalhou como redatora e na revista "Vida Mundial" foi chefe de redação no período de 1942 a 1945. Entre novembro de 1945 e novembro de 1956, foi redatora do Diário de Lisboa, de onde saiu em conflito com Mário Neves, diretor-adjunto. Viria a ingressar no Diário Ilustrado durante um breve período, antes de ser contratada pelo Diário de Notícias, jornal que serviu até à reforma como redatora cultural e crítica teatral.

Fundou, em 1977, a Associação para a Reconstrução e Instalação da Casa-Memória de Camões em Constância, actualmente designada Associação Casa-Memória de Camões em Constância, da qual foi presidente até ao limite das suas forças e depois presidente honorária. Deixou em Constância uma obra verdadeiramente notável: o Monumento a Camões do escultor Lagoa Henriques, o Jardim-Horto de Camões desenhado pelo arquiteto-paisagista Gonçalo Ribeiro Telles e a Casa-Memória de Camões, erguida sobre as ruínas consolidadas e classificadas como imóvel de interesse público da casa quinhentista que a tradição popular diz ter acolhido o poeta durante o seu desterro em Punhete (actual Constância).

A 9 de Junho de 1995, foi feita Comendadora da Ordem do Mérito, a 31 de Agosto de 2015 foi feita Comendadora da Ordem da Liberdade e a 31 de Agosto de 2016 foi feita Comendadora da Ordem da Instrução Pública.

Morreu a 10 de Fevereiro de 2017, aos 105 anos de idade, no Hospital de S. José, em Lisboa.

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Etiquetas: Literatura

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