"A Crise da Social-Democracia" de Rosa Luxemburg - 1ª Edição s/d

"A Crise da Social-Democracia" de Rosa Luxemburg - 1ª Edição s/d

"A Crise da Social-Democracia
de Rosa Luxemburg

1ª Edição s/d
Editorial Presença
Coleção Biblioteca de Ciências Humanas
192 Páginas

O espectáculo terminou. Há muito tempo que os eruditos alemães, esses «lémures vacilantes», reentraram ao primeiro assobio no seu covil. A alegria esfusiante das raparigas correndo ao longo dos cais já não acompanham os comboios de reservistas e estes não mais saúdam a multidão debruçando-se das janelas da sua carruagem, com um sorriso alegre nos lábios; silenciosos, com o seu cartão sob o braço, caminham a passos curtos pelas ruas onde uma multidão de rostos tristes se entrega às suas ocupações quotidianas.»
Excerto

«Na cadeia, Rosa Luxemburgo escreveu A crise da social-democracia, fustigando sem contemplações o SPD por ter aderido à política de guerra. Fê-lo sob o pseudónimo "Junius", para não atrair sobre si mais alguma condenação judicial. O livro escrito na cadeia notabilizou-se por proclamar a alternativa "socialismo ou barbárie", que rompia com a ideia determinista, de um socialismo considerado como desfecho inevitável da História da humanidade.

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Rosa Luxemburgo (nascida Rozalia Luksenburg (Zamo , 5 de março de 1871 Berlim, 15 de janeiro de 1919) foi uma filósofa e economista marxista polaco-alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia da Polónia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
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Em 15 de janeiro de 1919, Rosa Luxemburgo, Karl Liebknecht e Wilhelm Pieck, líderes do Partido Comunista da Alemanha, são presos e levados para interrogatório no Hotel Eden, em Berlim. Embora os detalhes das mortes de Luxemburgo e Liebknecht sejam desconhecidos, a versão mais aceite é a de que tenham sido retirados do hotel por grupos paramilitares, os Freikorps. Luxemburgo e Liebknecht foram escoltados para fora do prédio, sendo espancados até ficarem inconscientes. Pieck conseguiu fugir, enquanto Luxemburgo e Liebknecht foram levados - cada um em um veículo militar. O primeiro carro, com Rosa Luxemburgo, virou antes da ponte denominada Corneliusbrücke, em uma pequena rua paralela ao curso d'água conhecido Landwehrkanal. Ela foi baleada e jogada, agonizante, nas águas geladas de janeiro do Landwerkanal. Seu companheiro de luta, Karl, seguiu no outro jipe, que cruzou a Corneliusbrücke e entrou em uma das ruas desertas do parque Tiergarten. Ele, então, foi obrigado a caminhar e, a seguir, baleado pelas costas. Morto, foi entregue como indigente em um posto policial. Dois meses mais tarde, Jogiches foi morto pelo mesmo grupo. O corpo de Rosa Luxemburgo só foi encontrado no final de junho. Seus assassinos jamais foram condenados. Somente em 1999, uma investigação do governo alemão concluiu que os paramilitares haviam recebido ordens e dinheiro dos governantes social-democratas para matar Luxemburgo e Liebknecht.

Os corpos de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht foram enterrados no Cemitério Central de Freidrichsfelde, em Berlim. Todos os anos, socialistas e comunistas se reúnem no local, na segunda segunda-feira de janeiro, para homenageá-los

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Raul Ribeiro

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