O PAIGC perante o dilema Cabo-Verdiano - José Augusto Pereira
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O PAIGC perante o dilema Cabo-Verdiano - José Augusto Pereira
Categoria: Política - Livros , Política - Livros , Política Internacional
O PAIGC perante o dilema Cabo-Verdiano José Augusto Pereira Campo da Comunicação ZZ23 O PAIGC perante o dilema Cabo-Verdiano NÚMERO PÁGINAS: 284 FORMATO: 15,2 x 22,5 cm ISBN: 978-989-8465-23-8 ENCADERNAÇÃO: brochado AUTOR José Augusto Pereira Prefácio Comandante Pedro Verona Pires José Augusto Pereira nasceu na Nazaré em 1977. Filho de pai são-tomense e mãe cabo-verdiana licenciou-se em história pela Universidade de Coimbra em 1999 e obteve o grau de mestre em história dos séculos XIX e XX pela Universidade de Lisboa em 2009. A tese então defendida, O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano, foi distinguida com uma menção honrosa atribuída pelo júri do Prémio de História Contemporânea Victor de Sá, instituído pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho, em 2010. Os combatentes da liberdade bateram-se pela fruição de um direito sagrado e inalienável, que lhes era negado: o direito à autodeterminação e à independência dos seus Povos. O direito das nossas Nações a ter o seu Estado soberano. Consistiu no direito dos nossos Povos africanos a se apropriar ou a recuperar a sua soberania nacional usurpada; reconquistar o direito de ter história, de ter cultura e de ter identidade própria, enfim, de ser Homens e donos do seu Destino. Em suma, representava concomitantemente o direito à autodeterminação, à libertação da dominação e ocupação estrangeira e ao exercício da soberania nacional. Por conseguinte, significava a negação e a erradicação do regime colonial português, que estava historicamente ultrapassado e condenado. Porém, a libertação era mais do que uma simples rejeição do colonialismo. Consistia na apropriação e construção de uma alternativa política e cultural progressista e justa em substituição do colonialismo opressivo, retrógrado e obscurantista. Comandante Pedro Verona Pires O PAIGC Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde conduziu, na Guiné, um processo de mobilização popular e de luta armada que desembocou na proclamação unilateral da independência a 24 de Setembro de 1973. Cabo Verde veria confirmada a sua independência no decurso de uma cerimónia de transferência de poderes a 5 de Julho de 1975, na sequência de meses de negociações e agitação política na qual o PAIGC assumiu papel preponderante. Um percurso similar ao da Guiné tinha sido idealizado por Amílcar Cabral em relação a Cabo Verde. Sob o signo da divisa Unidade e Luta, esboçaram-se planos, enviaram-se quadros políticos para o arquipélago e garantiu-se preparação militar tendo o desembarque no arquipélago como horizonte. Este será o tópico central desta obra que procurará lançar um olhar sobre as dificuldades tremendas, quiçá intransponíveis, que se ergueram a este desiderato. Estamos, em suma, perante um das faces do dilema cabo- -verdiano, cujos contornos tornam-se mais marcados ante a impaciência manifestada por alguns militantes cabo-verdianos que não hesitaram em responsabilizar a direcção pelos escassos avanços registados pelos nacionalistas nas ilhas. Um sentimento de mal estar a que se soma a contestação, cada dia mais notória, protagonizada por sectores da ala guineense, que punham em causa o projecto de unidade Guiné Cabo Verde e a própria autoridade do secretário-geral do PAIGC. Condição: NOVO! Vários exemplares disponíveis.
*** Importação em 21 Sep 2022 14:00 ***
O PAIGC perante o dilema Cabo-Verdiano José Augusto Pereira Campo da Comunicação ZZ23 O PAIGC perante o dilema Cabo-Verdiano NÚMERO PÁGINAS: 284 FORMATO: 15,2 x 22,5 cm ISBN: 978-989-8465-23-8 ENCADERNAÇÃO: brochado AUTOR José Augusto Pereira Prefácio Comandante Pedro Verona Pires José Augusto Pereira nasceu na Nazaré em 1977. Filho de pai são-tomense e mãe cabo-verdiana licenciou-se em história pela Universidade de Coimbra em 1999 e obteve o grau de mestre em história dos séculos XIX e XX pela Universidade de Lisboa em 2009. A tese então defendida, O PAIGC perante o dilema cabo-verdiano, foi distinguida com uma menção honrosa atribuída pelo júri do Prémio de História Contemporânea Victor de Sá, instituído pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho, em 2010. Os combatentes da liberdade bateram-se pela fruição de um direito sagrado e inalienável, que lhes era negado: o direito à autodeterminação e à independência dos seus Povos. O direito das nossas Nações a ter o seu Estado soberano. Consistiu no direito dos nossos Povos africanos a se apropriar ou a recuperar a sua soberania nacional usurpada; reconquistar o direito de ter história, de ter cultura e de ter identidade própria, enfim, de ser Homens e donos do seu Destino. Em suma, representava concomitantemente o direito à autodeterminação, à libertação da dominação e ocupação estrangeira e ao exercício da soberania nacional. Por conseguinte, significava a negação e a erradicação do regime colonial português, que estava historicamente ultrapassado e condenado. Porém, a libertação era mais do que uma simples rejeição do colonialismo. Consistia na apropriação e construção de uma alternativa política e cultural progressista e justa em substituição do colonialismo opressivo, retrógrado e obscurantista. Comandante Pedro Verona Pires O PAIGC Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde conduziu, na Guiné, um processo de mobilização popular e de luta armada que desembocou na proclamação unilateral da independência a 24 de Setembro de 1973. Cabo Verde veria confirmada a sua independência no decurso de uma cerimónia de transferência de poderes a 5 de Julho de 1975, na sequência de meses de negociações e agitação política na qual o PAIGC assumiu papel preponderante. Um percurso similar ao da Guiné tinha sido idealizado por Amílcar Cabral em relação a Cabo Verde. Sob o signo da divisa Unidade e Luta, esboçaram-se planos, enviaram-se quadros políticos para o arquipélago e garantiu-se preparação militar tendo o desembarque no arquipélago como horizonte. Este será o tópico central desta obra que procurará lançar um olhar sobre as dificuldades tremendas, quiçá intransponíveis, que se ergueram a este desiderato. Estamos, em suma, perante um das faces do dilema cabo- -verdiano, cujos contornos tornam-se mais marcados ante a impaciência manifestada por alguns militantes cabo-verdianos que não hesitaram em responsabilizar a direcção pelos escassos avanços registados pelos nacionalistas nas ilhas. Um sentimento de mal estar a que se soma a contestação, cada dia mais notória, protagonizada por sectores da ala guineense, que punham em causa o projecto de unidade Guiné Cabo Verde e a própria autoridade do secretário-geral do PAIGC. Condição: NOVO! Vários exemplares disponíveis.
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- ConcelhoAlmada
- FreguesiaCosta da Caparica
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