Ecos Expressionistas - A Pintura Portuguesa Entre-Guerras (1914-1940) - Fernando Rosa Dias
Ecos Expressionistas - A Pintura Portuguesa Entre-Guerras (1914-1940) - Fernando Rosa Dias
Preço: 15 €
Ecos Expressionistas - A Pintura Portuguesa Entre-Guerras (1914-1940) - Fernando Rosa Dias
Categoria: Arte - Livros
Ecos Expressionistas A Pintura Portuguesa Entre-Guerras (1914-1940) Fernando Rosa Dias Campo da Comunicação ZZ20 Ecos Expressionistas na Pintura Portuguesa Entre-Guerras (1914-1940) Autor: Fernando Rosa Dias ANO DE EDIÇÃO: 2011 Capa: 4 cores com badanas Miolo: 1 cor Formato: 225 x 150 mm Nº pág: 384 ISBN: 978-972-8465-35-3 ENCADERNAÇÃO: brochado A arte portuguesa entre-Guerras acompanha um tempo político nacional entre o desgaste da Primeira República e a afirmação do Estado Novo. Ela sucede ao fim da época mítica das primeiras vanguardas que deixou, entre Amadeo de Souza-Cardoso, Santa-Rita ou Cristiano Cruz, esforços míticos de acerto cultural. Mais calmo seria o imediato primeiro pós-Guerra, enquanto definhavam as possibilidades de acerto da Primeira República. Outro projecto emergia com o Estado Novo e a imediata afirmação do Secretariado de Propaganda de António Ferro com novas esperanças para os artistas modernos. Se falamos do expressionismo entre-Guerras não é no sentido em que ele tenha sido nossa expressão, mas exactamente porque, por não o ter sido, foi a expressão mais próxima de uma alternativa à apatia mundana dos anos 20 e à acomodação ao Secretariado de Propaganda Nacional. Se recuamos ao tempo mítico dos anos 10, e ao círculo do Orpheu e do que várias vezes se chamou futurismo, é para encontrar aí um excesso de vanguarda para o próprio espaço português onde, mesmo que algo ecleticamente, um sentido expressionista se proporcionou. No fundo trabalhamos três tempos. Um primeiro tempo da Primeira República que para nós foi a inclusão dos casos vanguardistas dos exilados da Primeira Guerra, um segundo tempo ou segunda metade da Primeira República e da sua crise, a do primeiro pós-Guerra que é o da mundanidade artística dos anos 20; e a década seguinte relativa à afirmação e época de ouro do Estado Novo que é a mais importante do nosso ensaio. Porém, estes mesmos tempos são tratados pelas excepções que essa linha expressionista conseguiu agregar na sua travessia. ( ). Não podendo ser uma situação cultural, o expressionismo foi acontecendo em casos culturais: seja como acidente cultural em Amadeo, devaneio lírico em Júlio, drama em Eloy, ou alienação metafísica em Alvarez. Assim, mais que facto cultural, teve melhor sentido histórico como sucessão de espaçados actos culturais. Fernando Paulo Leitão Simões Rosa Dias (Caldas da Rainha, 1964). Doutoramento em Ciências da Arte pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) com o tema A Nova-Figuração nas Artes Plásticas em Portugal (1958-1975). Mestre em História da Arte Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSHUNL) com o tema Ecos Expressionistas na Pintura Portuguesa (1910-1940). Licenciado em Design de Comunicação pela FBAUL Lisboa. Prepara pós-Doutoramento com o tema Mitos e Imagens das Vanguardas Culturais. Professor Auxiliar da Área de Ciências da Arte e do Património na FBAUL. Foi Assistente Convidado (entre 1998-2003) na FCSHUNL. Membro do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA) Secção de Ciências da Arte e do Património Francisco de Holanda. Neste âmbito tem organizado conferências, publicado livros e outros eventos (Revisitação Querela Modernidade/pósModernidade; As Artes Visuais e as outras Artes, Arte e Abstracção; Arte e Eros; Orient
*** Importação em 14 Sep 2022 09:00 ***
Ecos Expressionistas A Pintura Portuguesa Entre-Guerras (1914-1940) Fernando Rosa Dias Campo da Comunicação ZZ20 Ecos Expressionistas na Pintura Portuguesa Entre-Guerras (1914-1940) Autor: Fernando Rosa Dias ANO DE EDIÇÃO: 2011 Capa: 4 cores com badanas Miolo: 1 cor Formato: 225 x 150 mm Nº pág: 384 ISBN: 978-972-8465-35-3 ENCADERNAÇÃO: brochado A arte portuguesa entre-Guerras acompanha um tempo político nacional entre o desgaste da Primeira República e a afirmação do Estado Novo. Ela sucede ao fim da época mítica das primeiras vanguardas que deixou, entre Amadeo de Souza-Cardoso, Santa-Rita ou Cristiano Cruz, esforços míticos de acerto cultural. Mais calmo seria o imediato primeiro pós-Guerra, enquanto definhavam as possibilidades de acerto da Primeira República. Outro projecto emergia com o Estado Novo e a imediata afirmação do Secretariado de Propaganda de António Ferro com novas esperanças para os artistas modernos. Se falamos do expressionismo entre-Guerras não é no sentido em que ele tenha sido nossa expressão, mas exactamente porque, por não o ter sido, foi a expressão mais próxima de uma alternativa à apatia mundana dos anos 20 e à acomodação ao Secretariado de Propaganda Nacional. Se recuamos ao tempo mítico dos anos 10, e ao círculo do Orpheu e do que várias vezes se chamou futurismo, é para encontrar aí um excesso de vanguarda para o próprio espaço português onde, mesmo que algo ecleticamente, um sentido expressionista se proporcionou. No fundo trabalhamos três tempos. Um primeiro tempo da Primeira República que para nós foi a inclusão dos casos vanguardistas dos exilados da Primeira Guerra, um segundo tempo ou segunda metade da Primeira República e da sua crise, a do primeiro pós-Guerra que é o da mundanidade artística dos anos 20; e a década seguinte relativa à afirmação e época de ouro do Estado Novo que é a mais importante do nosso ensaio. Porém, estes mesmos tempos são tratados pelas excepções que essa linha expressionista conseguiu agregar na sua travessia. ( ). Não podendo ser uma situação cultural, o expressionismo foi acontecendo em casos culturais: seja como acidente cultural em Amadeo, devaneio lírico em Júlio, drama em Eloy, ou alienação metafísica em Alvarez. Assim, mais que facto cultural, teve melhor sentido histórico como sucessão de espaçados actos culturais. Fernando Paulo Leitão Simões Rosa Dias (Caldas da Rainha, 1964). Doutoramento em Ciências da Arte pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) com o tema A Nova-Figuração nas Artes Plásticas em Portugal (1958-1975). Mestre em História da Arte Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSHUNL) com o tema Ecos Expressionistas na Pintura Portuguesa (1910-1940). Licenciado em Design de Comunicação pela FBAUL Lisboa. Prepara pós-Doutoramento com o tema Mitos e Imagens das Vanguardas Culturais. Professor Auxiliar da Área de Ciências da Arte e do Património na FBAUL. Foi Assistente Convidado (entre 1998-2003) na FCSHUNL. Membro do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA) Secção de Ciências da Arte e do Património Francisco de Holanda. Neste âmbito tem organizado conferências, publicado livros e outros eventos (Revisitação Querela Modernidade/pósModernidade; As Artes Visuais e as outras Artes, Arte e Abstracção; Arte e Eros; Orient
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