A Legião Portuguesa foi criada em 1936, numa altura em que o Estado Novo era já uma realidade consolidada. Não foi a milícia portuguesa o braço armado que um partido fascista utilizou na sua escalada até ao poder, como nos casos alemão e italiano.
Que razões explicam então o seu surgimento? Que conjuntura específica poderá justificar a sua criação? Que tarefas concretas lhe estariam destinadas na sociedade portuguesa? Como reagiram as forças já instaladas à intromissão de um novo organismo na vida política portuguesa?
Que grau de radicalismo poderia ela assumir e de que autonomia poderia dispor em relação ao Governo? A estas e a outras interrogações procura dar resposta este estudo sobre a Legião Portuguesa nos anos de 1936-1944.
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