Paris - Invencível Cidadela do Espírito / Lusol (Amadeu de Vasconcelos - Mariotte)

Paris - Invencível Cidadela do Espírito / Lusol (Amadeu de Vasconcelos - Mariotte)

PARIS - INVENCÍVEL CIDADELA DO ESPÍRITO. Com um Prefácio Inédito e Histórico. *** Lusol (Amadeu de Vasconcelos - Mariotte) *** Lisboa: Livraria Popular de Francisco Franco, [Sem ind. de ano: 1941 (?) data do prefácio]. (19,5 x 13 cm.) com 236 + [2] pp. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, vincos no canto superior externo da contracapa, um pouco escurecida (sobretudo na lombada) e gasta e danificada nas margens, que apresentam pequenos rasgões e a falta de pedaços de papel, sobretudo na capa da frente, que, embora não atinjam a parte impressa, prejudicam claramente o seu aspecto. Também a lombada apresenta algum desgaste, embora nada de muito importante. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido e algumas pequenas manchas (quase só nos cortes). A totalidade das páginas está ainda por abrir. *** Primeira edição em língua portuguesa deste livro muito curioso, cujo manuscrito original, escrito directamente em francês, foi sujeito à censura alemã e portuguesa, quando o Autor o retirou de França (onde estava para ser editado pela Gallimard), para publicá-lo em Portugal, no original francês: Paris rempart de lesprit quand même. Constituindo um curioso testemunho da ocupação alemã e uma previsão das suas consequências, o Autor faz interessantes reflexões (em que não é difícil encontrar alguma actualidade), sobre o fim da civilização ocidental de que a França era o farol consequência de ter perdido o contacto com o real, e anunciando o nascimento de uma civilização ecuménica, pela concentração das contribuições civilizadoras de todos os povos. Figura muito curiosa, mas mal conhecida, o padre Amadeu de Vasconcelos, um dos grevistas de 1907, escreveu em Paris a maior parte da sua obra, onde se destacam Os Meus Cadernos (3 séries), um dos primeiros textos portugueses que reflectem a doutrina de Maurras e influenciaram o movimento do Integralismo Lusitano. No entanto, em 1917, o Autor já critica fortemente o Integralismo e António Sardinha no livro Nacionalismo Rácico no Integralismo Lusitano, considerando a tese de Sardinha uma enciclopédia de asneiras por causa do misticismo étnico do Homo Atlanticus que o líder integralista considerava como o antecessor da raça portuguesa. Além da divulgação científica e de escritos de carácter doutrinário e político, a sua obra comporta também um marcado pendor anti-maçónico. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
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