O Caso do Banco Angola e Metrópole - História do Crime... (1928) / [Caso Alves dos Reis]

O Caso do Banco Angola e Metrópole - História do Crime... (1928) / [Caso Alves dos Reis]

O Caso do Banco Angola e Metropole. HISTORIA DO CRIME. Resposta aos agravos dos arguidos: José Bandeira - Antonio Bandeira - Adriano Silva - Justino de Moura Coutinho - Avelino Teixeira *** Pelo advogado do Banco de Portugal Antonio Horta Osorio *** Lisboa: Estamparia do Banco de Portugal, 1928. (28,5 x 23 cm.) com [2] + VII + [1] + 479 + [1] pp. Capa flexível. Exemplar razoável. Capa em mau estado, envelhecida, muito manchada, um pouco empoeirada e gasta nas margens e na lombada, que se encontram também amachucadas em alguns pontos e apresentam pequenos rasgões e a falta de alguns pedacinhos e papel. Páginas de um modo geral, em bom estado e limpas, embora se encontrem amarelecidas e apresentem algumas ocasionais manchas de acidez. As primeiras folhas e as últimas apresentam os cantos exteriores um pouco amachucados, sendo que as últimas folhas têm também algumas manchas e estão um pouco amarrotadas (nada de muito severo). A grande maioria das páginas está ainda por abrir. *** Primeira edição desta obra de carácter jurídico que se insere no processo de julgamento da burla de Alves dos Reis, onde consta com bastante detalhe toda a história. Este documento jurídico, elaborado por um advogado do Banco de Portugal, refuta as defesas apresentadas em nome de José Bandeira, António Bandeira, Adriano Silva, Justino de Moura Coutinho e Avelino Teixeira, co-conspiradores de Artur Virgílio Alves Reis. Alves dos Reis foi o autor de um dos crimes financeiros mais sensacionais da história, muitas vezes chamado de Crise das Notas Bancárias Portuguesas. Alves dos Reis não produziu notas falsa. Em vez disso, falsificou documentos em 1925, que supostamente eram do Banco de Portugal, destinados à empresa londrina Waterlow & Sons, que produzia o papel-moeda de Portugal. Os documentos autorizavam a impressão de 300 milhões de escudos (então equivalentes a mais de 15 milhões de dólares) em notas de 500$00 escudos (a nota de maior valor que circulava na época em Portugal). Os documentos autorizavam ainda Alves Reis a receber todas as notas e exigiam sigilo por parte da Waterlow & Sons. Alves dos Reis utilizou os fundos para financiar o seu falido Banco de Angola e Metrópole. Impressas com as mesmas chapas e no mesmo papel, as notas eram perfeitas, e se não fosse uma falha reveladora na sua numeração, poderiam nunca ter sido identificadas. Antes desta falha ter provocado a descoberta do esquema, Alves dos Reis estava a tentar comprar o Banco de Portugal. Se o tivesse conseguido, o crime poderia nunca ter sido descoberto. Quando o foi, teve enormes repercussões na economia e na política portuguesas. Em finais de 1925, Reis conseguiu introduzir na economia portuguesa notas de escudo no valor de 1.007.963 libras às taxas de câmbio de 1925, o que correspondia na altura, a 0,88% do PIB nominal de Portugal. A moeda portuguesa ficou gravemente comprometida e as notas de 500$00 escudos existentes tiveram de ser retiradas. Quando a fraude de Alves dos Reis se tornou do conhecimento público, em Dezembro de 1925, provocou uma crise de confiança no governo português. Esta crise teve um forte impacto no golpe militar nacionalista de 28 de Maio de 1926 contra o governo da Primeira República do Presidente Bernardino Machado, que levou a República Autoritária ao poder e conduziu à ditadura de António de Oliveira Salazar de 1932 a 1968. (Índice nas imagens 5, 6 e 7). *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
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