Fausto Duarte - A Revolta (1.ª ed./1945)

Fausto Duarte - A Revolta (1.ª ed./1945)

A REVOLTA. (Romance). *** Fausto Duarte *** Porto: Livraria Latina Editora, 1945. (19,5 x 13 cm.) com 310 + [2] pp. capa flexível. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, vincos (o mais importante no canto superior externo da contracapa), pequenas perdas de cor em alguns pontos, manchas, pequenas áreas superficialmente roídas pela traça e um pouco gasta nas margens e na lombada. Na base da contracapa tem um carimbo, provavelmente do editor, mas que foi debilmente aplicado, não sendo possível perceber o que tem escrito. Apesar de envelhecida e um pouco cansada, de um modo geral, está ainda apresentável. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido, uma ou outra pequena mancha de acidez (raras) e algumas marcas de uso. No canto superior direito da primeira página tem colada uma pequena etiqueta com um número. *** Primeira edição deste romance distinguido com o 2. Prémio do Concurso de Literatura Colonial (1942), inspirado na figura algo controversa de Monjuro Embalô (ou Monjour Meta Balô), régulo de Gabu (na metade oriental da Guiné-Bissau) entre 1906 e 1927, que foi um aliado indefectível da administração colonial portuguesa, importante apoio em várias campanhas militares empreendidas no início dos anos 1890 até 1925, nomeado por feitos de guerra alferes de 2. linha, em 1910 e protegido de vários Governadores portugueses. Contestado por outros chefes fulas, enredado em lutas no interior da sua própria linhagem e, a partir de certa altura, com a sua liderança quase incontestável, do passado, ameaçada pelo aparecimento de figuras religiosas carismáticas, despertou sentimentos divididos no seio das populações do Gabu, foi motivo de controvérsias acesas no interior da administração colonial da época, acabando por ser deposto em 1927 e falecendo dois anos depois. O Autor, português, natural de Cabo Verde (Praia, ilha de Santiago) viveu alguns anos na Guiné-Bissau, onde exerceu várias funções, sendo uma figura incontornável da cultura guineense, fechando justamente com esta obra o ciclo da sua produção literária colonial guineense, iniciado com «Auá : novela negra (1934). Já pouco comum. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
Etiquetas: Literatura

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