Camilo Castelo Branco - O Carrasco de Vítor Hugo José Alves / A Infanta Capelista
Camilo Castelo Branco - O Carrasco de Vítor Hugo José Alves / A Infanta Capelista
Preço: 6 €
Camilo Castelo Branco - O Carrasco de Vítor Hugo José Alves / A Infanta Capelista
O CARRASCO DE VÍTOR HUGO JOSÉ ALVES. *** Camilo Castelo Branco *** Porto: Livraria Chardron, de Lelo & Irmão, Editores, [Sem ind. de ano: 1916 (?) - data da nota dos editores]. Colecção Lusitánia - 20. (16 x 10,5 cm.) com XII + 227 + [1] pp. + [4] folhas com ilustrações (a primeira ilustração não está colocada no lugar indicado pelo índice, como sucede com vários títulos desta colecção). Encadernação editorial, com sobrecapa de papel. Exemplar razoável. Sobrecapa envelhecida, com evidentes marcas de manuseamento, algumas manchas e um pouco gasta e danificada nas margens e na lombada, onde apresenta mesmo pequenos rasgões e a falta de alguns pedacinhos de papel. Capa dura bem conservada e limpa, apresentando pequenas marcas de manuseamento e as extremidades da lombada ligeiramente amachucadas. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido e algumas manchas de acidez (pouco frequentes). *** Terceira edição (primeira na colecção), reconstituindo o texto do romance inédito «A Infanta Capelista. Escrevem os editores: «À volta deste livro anda um grande mistério. Sabe-se que em 1872 Camilo Castelo Branco mandou inutilizar toda a edição dum romance que então tinha a imprimir: - A Infanta Capelista; e que, nesse mesmo ano, alguns meses passados, fazia publicar (...) O Carrasco de Vítor Hugo José Alves, cuja acção e personagens são inteiramente iguais aos do livro condenado. Contam-se várias coisas, mas, de positivo, nada se sabe que possa explicar a razão que levou o grande romancista a prejudicar a impressão feita do referido livro, para, logo a seguir - mudando-lhe o título, mutilando alguns capítulos, alterando o nome dalgumas personagens, trocando a profissão da filha de D. Miguel, de capelista para luveira, e corrigindo levemente a forma - publicar outro livro em tudo semelhante àquele. De todas as opiniões que há sôbre o assunto a que mais tem prevalecido, com foros de verdadeira, é, segundo conta o snr. Henrique Marques na sua Bibliografia Camiliana, a seguinte: «Estava Camilo escrevendo-o, quando foi visitado pelo imperador do Brasil; êste augusto personagem informou-se de qual o assunto do romance um escândalo da casa de Bragança e muito naturalmente pediu ao autor que não o continuasse (...) Se assim é, por pouco tempo respeitou Camilo o pedido do imperador do Brasil, visto que no Carrasco de Vítor Hugo Alves o escândalo se mantém, pois apenas foi cortada uma ou outra frase mais azêda para a Casa dos Braganças e para os seus áulicos. (...) Fôsse porém como fôsse, o caso é que a Infanta Capelista é hoje o mais raro livro de Camilo castelo Branco. Agora que se acha esgotado o Carrasco de Vítor Hugo José Alves, entendem os editores que nesta 3. edição deve vulgarizar-se essa raridade. E assim, confrontaram as duas obras, e, conscienciosamente, reproduzem em notas o texto da Infanta Capelista. Como se verá no decorrer da leitura, a maior parte são simples correcções de forma. (...) Os dois primeiros capítulos da Infanta Capelista que formam o 1. do Carrasco, vão reproduzidos tal qual saíram nos dois livros. As alterações restantes vão em nota ao fundo de cada página. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
- TipoVenda
- ConcelhoMação
- FreguesiaMação, Penhascoso e Aboboreira
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Etiquetas: Literatura
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