C.-Virgil Gheorghiu - A Infelicidade de me Chamar Virgílio
C.-Virgil Gheorghiu - A Infelicidade de me Chamar Virgílio
Preço: 7 €
C.-Virgil Gheorghiu - A Infelicidade de me Chamar Virgílio
A INFELICIDADE DE ME CHAMAR VIRGÍLIO. *** C.-Virgil Gheorghiu *** Tradução de António Barahona da Fonseca *** Título da edição original francesa: Pourquoi m'a-t-on appelé Virgil? *** Lisboa: Livraria Bertrand, [Sem ind. de ano: c. 1970]. (19 x 12,5 cm.) com 312 + [4] pp. Capa flexível, com badanas. Exemplar razoável. Capa com marcas de manuseamento, algumas manchas, pequenas perdas de cor em alguns pontos e um pouco gasta nas margens e na lombada, mas, de um modo geral, ainda em boas condições. Páginas globalmente bem conservadas e limpas, embora apresentem um tom amarelecido, próprio do papel, e algumas pequenas manchas de acidez, que atingem sobretudo as primeiras e as últimas. Também os cortes apresentam algumas pequenas manchas e encontram-se um pouco empoeirados. *** Primeira edição portuguesa deste romance no qual o escritor romeno Constantin Virgil Gheorghiu, constrói uma apaixonante narrativa, de fundo autobiográfico, em torno do seu nome. Em jeito de sinopse, lê-se nas badanas: "Entre os Romenos, não se comemora o dia do nascimento, mas o do santo padroeiro. É esse o verdadeiro aniversário, que toma o nome de «festa onomástica. Para tal, é, todavia, indispensável ter por nome o nome de um santo do calendário. «É uma infelicidade chamar-me Virgílio , clama Gheoghiu desde os seus verdes anos, ao verificar que não existe qualquer São Virgílio. Então, para que as futuras crianças, com o mesmo nome, não fiquem privadas da sua festa onomástica, o jovem Gheorghiu, com a idade de sete anos, decide tornar-se santo. Para isso, falta-lhe, porém, um inimigo. Não tem nenhum, e o pai dissera-lhe que, para se atingir tal beatitude, é necessário amar os próprios inimigos. Surge, embora, o assassino de Jerusalém , que, à noite, assalta a casa, rouba o dinheiro pertencente à cooperativa comunal e fere gravemente seu pai. Foge. Passado pouco tempo, irrompe uma epidemia na aldeia. Gheorghiu, rapaz, é mandado para um povoado vizinho, para casa de um avô, onde, numa tarde, aparece a pedir refúgio o assassino de Jerusalém. Neste belo livro - que não é um romance, mas uma absorvente narrativa autobiográfica -, Gheorghiu consegue um maravilhoso equilíbrio de expectativa, de poesia e de alta espiritualidade. Com o pretexto de narrar a sua infância, faz a apresentação do povo romeno; para relatar a aventura de seu pai e o atentado de que este foi vítima, constrói um romance policial. Por fim, ao desvendar-nos a sua fé de menino camponês, conduz-nos pelos sacros caminhos da ortodoxia, povoados de ícones e de símbolos. «A infelicidade de me Chamar Virgílio é, sem possibilidade de contestação, o livro mais revelador da alma e da íntima inquietação do autor de «A 25. Hora." Capa de José Cândido. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70
- TipoVenda
- ConcelhoMação
- FreguesiaMação, Penhascoso e Aboboreira
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Etiquetas: Literatura
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