ESCOLHI O CAVIAR. *** Art Buchwald *** Título original: I Chose Caviar *** Tradução de Cristiano Lima *** Prefácio: Marcel Achard *** Lisboa: Editorial Notícias - Empresa Nacional de Publicidade, [Sem ind. de ano: 1962 (?)]. Colecção Humor. (19 x 12 cm.) com 232 pp. Encadernado, conservando a capa e a contracapa originais. Exemplar razoável. Encadernação com lombada em pele vermelha e pastas recobertas por papel de tom também vermelho; na lombada (lisa) tem gravados a ouro o nome do Autor, o título e alguns motivos ornamentais. Encadernação com evidentes marcas de manuseamento e apresentando algumas esfoladelas na pele, sobretudo nas charneiras e nas extremidades da lombada, que estão mesmo um pouco gastas, mas, de um modo geral, ainda sólida e funcional. Na parte de dentro da pasta da frente tem colado um ex-líbris. Capas originais globalmente bem conservadas e limpas. Páginas em bom estado e limpas, embora apresentem um tom amarelecido (um pouco mais forte junto das margens). Tem uma pequena etiqueta de livraria colada na primeira página. *** Primeira edição portuguesa da mais conhecida obra do Autor, que constitui uma divertida sátira à vida da alta sociedade e também a certas tradições aristocráticas europeias, encaradas pela óptica de um americano. Escreve o Autor que, ao longo das páginas deste livro, «o leitor tomará conhecimento das dificuldades que temos de vencer para manter a nossa posição na alta sociedade. Este livro é uma modesta exposição dos meus méritos, que seria temerário comparar aos de Ali Khan, Rubi Rubirosa, capitão Townsend, ou do duque de Windsor, mas agrada-me pensar que eles me elevaram à situação em que estou colocado actualmente, afastado apenas de seis cadeiras de Elsa Maxwell, num jantar, ou separado por quatro baias das cavalariças de Rothschild. (...) Tratei de simplificar este trabalho o mais possível, a fim de o tornar acessível à Alta Sociedade Internacional. Contudo, este livro não foi escrito, exclusivamente, para a referida instituição, mas para todas as pessoas que a ela aspiram, ou que admiram o que nós representamos. O duque de Argyll fez-me, um dia, esta afirmação, tão criteriosa e justa: «Quanto a mim, só reconheço duas categorias de indivíduos neste mundo: os que são agradáveis com os seus criados e os que o não são. Este livro é dedicado às duas categorias. *** Portes: envio gratuito em correio normal (tarifa especial para livros) * envio em correio registado: 1,70