Um Dia Há Tanto Tempo no Mundo de Salvador Coutinho

Um Dia Há Tanto Tempo no Mundo de Salvador Coutinho

Vendo: 6,00 euros - Tem 5 Fotos - Preço de Editor 15,00 euros; Fnac - Esgotado; Bertrand - Esgotado

Estado do Livro: Completamente Novo

Titulo: Um Dia Há Tanto Tempo no Mundo
Autor: Salvador Coutinho
Editora: Editorial Novembro
Dimensões: 23 x 15 cm
Páginas: 343

Sinopse:

Desse Pagodal-K-Y-Tays South há muito que a inteligência emigrou dos alfobres onde germinam as decisões. Ao poder chegou a ralé. A ralezada.

Hoje o poder é feudo de engenheiros (e tantos por alcunha) que quando se faziam a obras sob a sua direção técnica as mesmas vinham abaixo (ou se se mantinham, de brechas mais pareciam mapas de auto-estradas e vias alternativas);

hoje o poder é feudo de arquitetos que, a bem da nação, nunca riscaram um projeto; hoje o poder é feudo de economistas e gestores que quando lhes foi dado administrar empresas privadas levaram-nas à falência (agora que passaram a administrar as públicas ladroagem é sabonete para corpo cuidado que o erário público não tem fundo); hoje o poder é feudo de professores (mais os de trabalhos manuais) casados com a preguiça a quem nem a abolição dos exames deu conforto.

E todos, todos, todos, lapas inamovíveis se agarraram a esta segunda oportunidade de vida. Onde era (e é) determinante a única qualidade (execrável) que têm em abundância: a falta de escrúpulos. Já o Zaralha tinha os punhos fechados ritus verticais a acicatarem-lhe a face o queixo contrito os olhos brocas nas paredes dos prédios fronteiriços. Claro que há exceções, claro que há. Mas isso nada resolve. Mas nesse Pagodal-K-Y-Tays South alimenta a esperança, casulo nas costas da folha verde e que queremos borboleta ao sol da Primavera a pousar na corola da margarida branca de caule delicado e verde estames rosa que, milagre, arremeteu rumo ao céu do monte de estrume na berma da estrada. Quer-se multiplicar. Mas não chega. Tal como me dizia uma velhinha sabichona desse Pagodal-K-Y-Tays South, quando se referia àquela ralesada: Eles não sabem governar a casa deles e hão-de saber governar a casa de todos nós? Nem pensar. Por isso falo. Dizia-me a tal velhinha. E não me calo. Ainda ela. Zaralha disse. Está dito. Ponto Final. Ainda bem que o dito Pagodal-K-Y-Tays South é lá dos confins da Patagónia, onde nem sei Ponto final.

Autor:

António José Salvador Coutinho, nasceu em Espinho 25 de Setembro de 1935. Advogado, licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, no regime de voluntariado enquanto trabalhador da Fábrica de Pneus Mabor. Foi Presidente do Congresso da Federação Portuguesa de Columbofilia e detém a Medalha Dourada da mesma Federação. Foi militante de base do Partido Socialista e desempenhou funções no Secretariado Local e Distrital, na Comissão Nacional e na Comissão Especial para o Trabalho. Anteriormente a 1975 havia sido militante do MDP/CDE tendo sido candidato à Assembleia Constituinte. Como trabalhador ajudou a consciencialização democrática dos trabalhadores antes do 25 de Abril e junto de vários sindicatos desenvolveu, já como advogado, acções de preparação para a cidadania. Iniciou-se na poesia e na prosa com colaboração em vários jornais, nomeadamente na Estrela do Minho (primeiro texto publicado), Estrela da Manhã, Notícias de Famalicão e Democracia do Norte. Foi criador do primeiro suplemento literário do Notícias de Famalicão. Depois foi escrevendo

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Etiquetas: Literatura

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Ernesto Luz

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