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Estado do Livro: Completamente Novo

Titulo: Portugal O Enigma Ibérico
Autor: Wilson Solon
Editora: Quidnovi (QN - Edições e Conteúdos, Lda)
Dimensões: 23 x 15 cm
Páginas: 319

Sinopse:

Portugal, o Enigma Ibérico reflecte sobre múltiplos pontos de vista que se confundem, ou se fundem, num retrato de uma nação quase milenar que, paradoxalmente, ainda se recusa a ver-se a si própria.
É a visão de um realizador e encenador brasileiro que, em pouco mais de cinco anos de convivência, buscou reconhecer os sinais dissimulados sob os tão propalados "brandos costumes" de um povo. Que, não obstante, contribuem, pela própria apatia, com selváticos rituais de autoflagelação.
Mas é também a revisão histórica - através de uma perspectiva ibérica - de uma civilização que se sente eternamente aprisionada nos estreitos limites da mais antiga fronteira internacional da Europa.
Muito embora tenha sido também a primeira a romper esses limites e a última a regressar de suas aventuras além-fronteiras.
É ainda a antevisão de uma possível tragédia nacional, num país que, curiosamente, não se defronta com nenhuma das turbulências sócio-económicas, religiosas, culturais ou mesmo naturais que costumam atormentar a quase totalidade das nações contemporâneas.

Portugal - ou o Portugal que se fala neste livro, é afinal o reflexo da sua própria televisão: ora disseminadora de um pessimismo crónico e demolidor dos melhores valores lusitanos; ora manipuladora de um optimismo não menos insólito, enquanto arremedo dos modelos alienígenas. Veículo poderoso e negligenciado, cujas personagens reais retrata na obra literária assim como a ficciona das próprias obras audiovisuais, contribuem cada uma a seu modo para confundir toda uma sociedade permanente e literalmente "fadada" a perseguir uma imagem definitiva de si mesma.

Autor:

Wilson Solon, nasceu em Niterói, 23 de Junho de 1959. É um diretor de cinema, TV e teatro, jornalista e escritor brasileiro.

Em 1989, estreou na direção de televisão na premiada novela Kananga do Japão, da TV Manchete, a convite da cineasta Tizuka Yamasaki, diretora-geral. Na mesma emissora, Wilson Solon realizou ainda a ficção-musical Beto Carrero Especial (1990) e a minissérie O Farol (1991), como diretor-geral. Seu último trabalho em televisão no Brasil foi a telenovela O Campeão, co-dirigida com Marcos Schechtman e exibida na Rede Bandeirantes (1996).

Em 1999, mudou-se para Portugal, onde realizou trabalhos para todas as emissoras de televisão nacionais SIC, RTP e TVI tendo assinado as maiores séries de ficção portuguesas deste período Jornalistas, A Febre do Ouro Negro e O Processo dos Távoras. No mesmo país, dirigiu ainda a telenovela Tudo por Amor (2002) e escreveu roteiros cinematográficos.

Todas as suas séries receberam indicação e a última conquistou o troféu Globo de Ouro (SIC) de melhor programa nacional de 2003, em Portugal. Apesar dos êxitos, em uma das poucas entrevistas que aceitou conceder, Wilson Solon manifestou a intenção de deixar a direção de televisão. Dois anos depois, transferiu-se para Barcelona, na Espanha, onde ainda realizou alguns trabalhos em publicidade. Mas não tardou em cumprir a promessa de abandonar o meio artístico para se dedicar com exclusividade aos estudos autodidatas na área da História e da Psicologia.

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