Os Anos da Guerra - 1961 O Princípio do Fim do Império

Os Anos da Guerra - 1961 O Princípio do Fim do Império

Vendo: 15,00 euros - Tem 8 Fotos - Preço na Livraria Castro e Silva - Livros Raros 30,00 euros

Titulo: Os Anos da Guerra - 1961 O Princípio do Fim do Império

Autor: Carlos de Matos Gomes e Aniceto Afonso

Colaboradores: David Martelo, Josep Sanchez Cervelló, Nuno Santa Clara Gomes, João Moreira Tavares

Tradução dos Textos do Colaborador Josep Sanchez Cervelló: Dulce Afonso

Fotografia da Capa: Coluna Militar na Reocupação do Norte de Angola

Fotografia da Contracapa: Coluna Militar dos Dragões no Norte de Angola

Editora: Quidnovi - QN-Edições e Conteúdos, Sa

Dimensões: 25 x 20 cm

Páginas: 143

Sinopse:

Síntese de História Militar da autoria de dois dos maiores especialistas nacionais em Portugal. A obra encontra-se estruturada cronologicamente, profusamente documentada com reproduções de fotografias e de documentos essenciais para a reconstituição do ano de 1961, ano em que as tensões ocorridas em Angola obrigam a Metrópole a reestruturar as forças armadas, ocupar efectivamente a Província Angolana e reprimir os focos de insurgência surgidos em todo o Império.

Apesar de Angola ter sido o único território africano onde decorreram acções militares durante o ano de 1961, houve necessidade de tomar medidas de precaução em relação à Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique, não esquecendo que Goa, Damão e Diu ainda se encontravam sob domínio português.
Essas medidas, com excepção do Estado da Índia, foram no sentido de reforçar as diminutas guarnições de todos os territórios, embora, compreensivelmente, o maior esforço, qualitativo e quantitativo, se dirigisse para Angola.

Como exemplo, podemos adiantar que, partindo de um total de 12 000 elementos do Exército presentes no conjunto Guiné-Angola-Moçambique no final de 1960, um ano depois já se encontram nos mesmos territórios um somatório de efectivos de quase 50 000 homens.

Depois dos primeiros reforços de emergência enviados para Angola após os acontecimentos de 4 de Fevereiro e, sobretudo, de 15 e 16 de Março, é no seguimento do frustrado golpe militar do general Júlio Botelho Moniz que o reforço da guarnição militar de Angola toma a forma de uma grande expedição, com o envio de volumosos efectivos do Exército, aos quais se juntariam, embora em número compreensivelmente menos significativo, meios aéreos e navais. Esse primeiro grande reforço vai possibilitar, numa primeira fase, a reocupação das zonas dominadas pela UPA.

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