Jornal D´Um Prisioneiro de Guerra na Alemanha (1918) de Carlos Olavo - 1º Edição 1919
Jornal D´Um Prisioneiro de Guerra na Alemanha (1918) de Carlos Olavo - 1º Edição 1919
Preço: 40 €
Jornal D´Um Prisioneiro de Guerra na Alemanha (1918) de Carlos Olavo - 1º Edição 1919
Vendo: 40,00 euros - Tem 3 Fotos - Preço na Livraria Castro e Silva - Livros Raros 80,00 euros; na Livraria Histórica e Ultramarina 45,00 euros;
Edição: 1 Edição 1919
Título: Jornal DUm Prisioneiro de Guerra na Alemanha (1918)
Autor: Carlos Olavo
Editora: Guimarães & C - Editores
Páginas: 204
Obra contendo um diário redigido durante o período de aprisionamento e um anexo com documentos de prisioneiros portugueses
Estas notas estiveram para ser publicadas ainda durante o período de cativeiro. Não o foram por duas razões fundamentais: porque os alemães não cumpriram o instituído nas convenções internacionais relativamente aos médicos portugueses e porque os acontecimentos se precipitaram de tal maneira que pude eu próprio ser o portador, tendo tido ocasião de registar ainda as impressões que me causaram as formidáveis perturbações da derrota alemã. E é assim que eu as entrego ao publico: ampliadas, mas intactas na sua primitiva forma.
Lisboa, 14-02.1919 Carlos Olavo (Introdução)
Estas notas foram escritas, como facilmente se aperceberão aqueles que as lerem, nas circunstancias mais agitadas e nos lugares mais incomodos. Algumas estremecem ainda das violências do combate, outras formaram-se nas infectas casernas de Lile, outras ainda apanharam pelas portinholas dos comboios as impressões que as inspiraram, quase todas se ressentem das barracas de Rastatt onde fui obrigado a escrevê-las, estendido sobre uma espécie de caixote onde dormia. Só as ultimas, de Breesen, exprimem um pouco mais de tranquilidade e de bem estar se assim se pode chamar á vida de agruras constantes e de impaciências ardentes que e a vida dum prisioneiro. Elas sofrem, portanto, dos altos e baixos de um estado de espírito desigual que umas vezes era tomado de uma viva excitação e outras caía nos desânimos de uma depressão doentia a que não eram estranhas nem as humilhações que me infligiram, nem as vicissitudes que me fizeram passar. Mas exaltado ou abatido, colérico ou sereno, o espírito só comunicou ao papel factos incontestáveis, impressões vividas, reflexões sinceras, observações exatas.
(excerto da explicação)
Autor:
Carlos Olavo Correia de Azevedo, nasceu no Funchal a 7 de Julho de 1881, faleceu em Lisboa a 16 de Novembro de 1958. Pertencente a uma família aristocrática da Madeira, quando vem estudar para Coimbra encontra como professor Afonso Costa que o conduz para o Partido Republicano. Formado em Direito na Universidade de Coimbra, foi expulso em 1907 por envolver-se em actividades políticas contra a Monarquia pelo que só concluiu os estudos em 1908. Exerceu advocacia e foi nomeado secretário-geral do Governo Civil de Lisboa (1910-1911), secretário-geral do Tribunal Arbitral das Associações de Socorros Mútuos de Lisboa. Foi ainda deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1911) e ao Congresso da República (1911-1915; 1915-1917; 1919-1921; 1921-1922; 1922-1925).
Pertenceu a um dos primeiros conselhos diretivos da Ordem dos Advogados. Também se destacou como jornalista e escritor.
Participou na primeira Guerra Mundial como voluntário, tendo combatido na Flandres como oficial de artilharia, mas acabou por ser feito prisioneiro pelos alemães.
Morreu em Lisboa a 16 de Novembro de 1958.
Custo Justo/O
Edição: 1 Edição 1919
Título: Jornal DUm Prisioneiro de Guerra na Alemanha (1918)
Autor: Carlos Olavo
Editora: Guimarães & C - Editores
Páginas: 204
Obra contendo um diário redigido durante o período de aprisionamento e um anexo com documentos de prisioneiros portugueses
Estas notas estiveram para ser publicadas ainda durante o período de cativeiro. Não o foram por duas razões fundamentais: porque os alemães não cumpriram o instituído nas convenções internacionais relativamente aos médicos portugueses e porque os acontecimentos se precipitaram de tal maneira que pude eu próprio ser o portador, tendo tido ocasião de registar ainda as impressões que me causaram as formidáveis perturbações da derrota alemã. E é assim que eu as entrego ao publico: ampliadas, mas intactas na sua primitiva forma.
Lisboa, 14-02.1919 Carlos Olavo (Introdução)
Estas notas foram escritas, como facilmente se aperceberão aqueles que as lerem, nas circunstancias mais agitadas e nos lugares mais incomodos. Algumas estremecem ainda das violências do combate, outras formaram-se nas infectas casernas de Lile, outras ainda apanharam pelas portinholas dos comboios as impressões que as inspiraram, quase todas se ressentem das barracas de Rastatt onde fui obrigado a escrevê-las, estendido sobre uma espécie de caixote onde dormia. Só as ultimas, de Breesen, exprimem um pouco mais de tranquilidade e de bem estar se assim se pode chamar á vida de agruras constantes e de impaciências ardentes que e a vida dum prisioneiro. Elas sofrem, portanto, dos altos e baixos de um estado de espírito desigual que umas vezes era tomado de uma viva excitação e outras caía nos desânimos de uma depressão doentia a que não eram estranhas nem as humilhações que me infligiram, nem as vicissitudes que me fizeram passar. Mas exaltado ou abatido, colérico ou sereno, o espírito só comunicou ao papel factos incontestáveis, impressões vividas, reflexões sinceras, observações exatas.
(excerto da explicação)
Autor:
Carlos Olavo Correia de Azevedo, nasceu no Funchal a 7 de Julho de 1881, faleceu em Lisboa a 16 de Novembro de 1958. Pertencente a uma família aristocrática da Madeira, quando vem estudar para Coimbra encontra como professor Afonso Costa que o conduz para o Partido Republicano. Formado em Direito na Universidade de Coimbra, foi expulso em 1907 por envolver-se em actividades políticas contra a Monarquia pelo que só concluiu os estudos em 1908. Exerceu advocacia e foi nomeado secretário-geral do Governo Civil de Lisboa (1910-1911), secretário-geral do Tribunal Arbitral das Associações de Socorros Mútuos de Lisboa. Foi ainda deputado à Assembleia Nacional Constituinte (1911) e ao Congresso da República (1911-1915; 1915-1917; 1919-1921; 1921-1922; 1922-1925).
Pertenceu a um dos primeiros conselhos diretivos da Ordem dos Advogados. Também se destacou como jornalista e escritor.
Participou na primeira Guerra Mundial como voluntário, tendo combatido na Flandres como oficial de artilharia, mas acabou por ser feito prisioneiro pelos alemães.
Morreu em Lisboa a 16 de Novembro de 1958.
Custo Justo/O
- TipoVenda
- ConcelhoPorto
- FreguesiaAldoar, Foz do Douro e Nevogilde
- Id do anúncio42201944
Etiquetas: Literatura
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Ernesto Luz
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