Católicos e Política de Humberto Delgado a Marcello Caetano

Católicos e Política de Humberto Delgado a Marcello Caetano

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Titulo: Católicos e Política de Humberto Delgado a Marcello Caetano

Responsável da Edição e Apresentação: P José da Felicidade Alves

Páginas: 301

Sinopse:

Mais dia menos dia terá de se fazer a história crítica desses 40 anos da vida política portuguesa; e não deixará de ter lugar de relevo a presença ou a ausência dos católicos na vida política, assim como a posição nefasta ou salutar dos hierarcas e das estruturas clericais no funcionamento do sistema.

Autor

José da Felicidade Alves nasceu a 11 de março de 1925, no Vale da Quinta, freguesia de Salir de Matos (Caldas da Rainha), sendo os seus pais Joaquim Alves e Maria da Felicidade

Foi professor no Seminário de Almada no dos Olivais e em 1956 foi nomeado pároco de Santa Maria de Belém, onde se evidenciou pelo conteúdo das suas homilias, nas quais abordava temas como a guerra colonial, a perseguição política, ou os problemas sociais.

O cardeal Cerejeira moveu-lhe um processo eclesiástico após uma comunicação que proferiu no Conselho Paroquial a 19 de abril de 1968, em que, entre outros assuntos, defendeu uma profunda renovação da Igreja e das suas estruturas hierárquicas, então maioritariamente coniventes com a ditadura, nomeadamente quanto à guerra nas colónias, a censura da imprensa, as torturas e os degredos, o aniquilamento da oposição e a supressão de direitos civis. (...) Em novembro de 1968 foi afastado das funções de pároco, suspenso do ministério sacerdotal. Após o afastamento da paróquia, tornou-se no grande impulsionador, em conjunto com Nuno Teotónio Pereira e o padre Abílio Tavares Cardoso, da publicação dos "Cadernos GEDOC" (1969-1970), que abordavam criticamente questões ligadas à hierarquia católica e à guerra colonial. A PIDE instaurou um processo aos responsáveis da publicação, de que resultará a prisão de Felicidade Alves em 19 de maio de 1970, por «atividades contrárias à segurança do Estado (...). Retirado de Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

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Etiquetas: Literatura

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Ernesto Luz

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