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Título: Caçadores de Diamantes
Autor: Alfonso Vinci
Tradução: António A. Guerra
Editora: Editorial Aster, Lda
Dimensões: 15 x 22 cm
Páginas: 236

Sinopse:

Obra ilustrada com fotografias a preto e branco.

As experiências do Autor na América do Sul são do mais variado e aventureiro que se pode imaginar.
Escalou os cimos dos Andes, em pontos considerados inacessíveis; fez expedições no âmago da floresta amazónica: finalmente descobriu Uriman, o mais rico jazigo diamantífero das Américas.

Livro de viagens, de aventura, de ciência, de costumes, de tudo um pouco. É uma obra que refelecte o autor: alpinista e professor universitário.

O que este livro conta é a aventura de três anos passados a Sul do Orenoco à procura de diamantes atravessando rios florestas e savanas. A pesquisa começa em aldeias mineiras já exploradas onde pululam os pobres caçadores de pepitas perdidas ou diamantezinhos desperdiçados.

Alfonso Vinci sente o encantamento da selva e da savana virgens, dos cursos de água nunca vistos por olhos civilizados e enceta ua longa caminhada até chegar a Uriman. Aí descobre uma quantidade fabulosa de diamantes. Por dois dias, Vinvi e os seus companheiros foram senhores de Uriman. Outros caçadores alcançaram-nos. A boa nova espalhou-se. Surgem exploradores do rio, da floresta, da savana, do ar. Assim nascia mais uma bula. A profusão das tendas, barracas, detritos e montões de terra removida mancham a virgem tranquilidade da selva. Por avião seguem prostitutas, vinhos de França, comerciantes, aventureiros, e finalmente a Polícia Venezuelana, que se assenhoreia de tudo.
Os pioneiros, pela calada, tinham já ido em busca de novos achados.
O estilo é vigoroso e original. A narrativa viva ou serena, comovida ou irónica, tem frequentemente o tom objectivo do naturalista!