Aparição de Vergílio Ferreira

Aparição de Vergílio Ferreira

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Estado do Livro: Completamente Novo

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

Titulo: Aparição
Autor: Vergílio Ferreira
Edição: Bertrand Editora
Dimensões: 21 x 14 cm
Páginas: 273

Sinopse:

Publicado em 1959, Aparição, de Vergílio Ferreira, é uma das obras mais emblemáticas do romance português do século XX - e um momento decisivo no percurso literário e filosófico do autor, personificado, de alguma maneira, pelo encontro entre Alberto e Cristina, dois personagens: «o milagre de uma aparição, «súbita aparição, foste surpresa em tudo para todos. Em Aparição, o que está em jogo é o destino e a insatisfação diante do visível, ou seja, toda a nossa condição humana. Um romance inesquecível que atravessa o tempo e fixa as inquietações que nunca cessam.

Romance de Vergílio Ferreira publicado em 1959. A presença de um narrador autodiegético em Aparição é uma característica determinante. O sujeito enunciador revela-se a si mesmo à medida que se vai apropriando linguisticamente do fluxo das vivências que decorrem no mundo, como é evidente nos textos de abertura e fechamento do romance, que, situados num tempo pós-trágico de reflexão, funcionam como parênteses que sugerem uma libertação da visão do narrador em face da ação contida entre eles: «Sei, não talvez como quem conquistou mas como quem se despoja: a minha verdade é o que me sobeja de tudo.
A ação inicia-se com a chegada a Évora de um novo professor, Alberto Soares, no início de mais um ano letivo. Alberto, o narrador, cedo se relaciona com o Doutor Moura, antigo colega do seu pai, e o seu círculo familiar, nomeadamente Ana, casada com Alfredo Cerqueira, Sofia, de quem se tornará explicador de Latim, e Cristina, a filha mais nova da família. Neste espaço familiar circulam também as figuras de Carolino, um dos seus alunos do Liceu, e o engenheiro Chico, um amigo da família, espécie de neorrealista militante.
O espaço urbano de Évora tem como contraponto o espaço rural da montanha onde Alberto viveu a sua infância, e ao qual temos acesso através de analepses que nos dão conta do crescimento dessa personagem, designadamente a descoberta do seu próprio «eu em face de um espelho, o primeiro contacto com o não-sentido da morte (a famosa «metáfora do cão) e a aquisição da consciência da «morte de Deus. Assim, o seu passado evolutivo vai iluminando o seu desenvolvimento no presente da ação principal: a interação da sua verdade com aquela das outras personagens, oscilando entre os polos da aparição e da desaparição, da revelação e da dissimulação, da integração e da desintegração.

Opinião de Leitores:

Das melhores obras da literatura portuguesa
Carolina Pereira

Conheci este livro graças às aulas de literatura portuguesa. Fiquei rendida nas primeiras páginas e hoje posso dizer que é um dos meus livros favoritos. Este livro tem uma essência existencialista que o torna extremamente interessante fazendo-nos questionar aspetos sobre a própria vida. Recomendo a 100%.

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Etiquetas: Literatura

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