Vitorino Nemésio, estudo e antologia.
Vitorino Nemésio, estudo e antologia.
Preço: 15 €
Vitorino Nemésio, estudo e antologia.
*Entrego em Benfica, ou envio por correio
Livro:
-Vitorino Nemésio, estudo e antologia.
Introdução e organização de Maria Margarida Maia Gouveia.
Prefácio do professor catedrático dos Açores António M. B. Machado Pires
Edição Instituto da Cultura e Língua Portuguesa.
1 edição, 1986.
3000 exemplares.
Tem 586 páginas.
Prefaciar Nemésio - aliás ele mesmo prefaciador de poetas, ensaístas e antologias - não é tarefa fácil. Acresce a dificuldade o facto de se pretender cobrir uma obra profundamente variada à luz dos géneros tradicionais, mas subtilmente coesa e una na humanidade do homem que a escreveu. Humanidade assumida duplamente no criador literário e no professor, no Rouxinol e no Mocho, símbolos que ele próprio invocou para brincando dizer a sério a sua vocação de poeta e de sábio. Tão ambas as coisas, conscientemente assumidas sem uma esquecer a outra, que, depois de toda uma carreira de livros de poesia, como O Bicho Harmonioso, Eu, comovido a Oeste, Nem toda a noite a vida, O Verbo e a Morte (bastariam estes), de ficção, como Mau Tempo no Canal, O Mistério do Paço do Milhafre, de crónicas, como O Segredo de Ouro Preto, Corsário das Ilhas (também bastariam estes!), ou de ainda numerosos livros de investigação, ensaio e crónica-ensaio (sobre Herculano, Bocage, Gomes Leal), chegou também ao tratamento poético original de Ciências e linguagens de rigor no Limite de Idade (já em 1972), e veio, finalmente, em 1976, dois anos antes da sua morte, a confessar, em crónicas carregadas de ciência e humanismo, experiência e maturidade crítica, que ainda e sempre era acima de tudo poeta; "Intitulei estas considerações - Era do Átomo/Crise do Homem - não só por ceder a esse pendor, mas pela vantagem de ganhar indirectamente um símbolo (pois não me esqueço de que sou poeta). (...)".
Essa mobilidade de estilos, essa alternância inesperada e eficiente de registos, essa capacidade de surpreender o leitor com um verso lapidar ou um jogo etimológico, são, a nosso ver, razões bastantes (além de outras!)
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Livro:
-Vitorino Nemésio, estudo e antologia.
Introdução e organização de Maria Margarida Maia Gouveia.
Prefácio do professor catedrático dos Açores António M. B. Machado Pires
Edição Instituto da Cultura e Língua Portuguesa.
1 edição, 1986.
3000 exemplares.
Tem 586 páginas.
Prefaciar Nemésio - aliás ele mesmo prefaciador de poetas, ensaístas e antologias - não é tarefa fácil. Acresce a dificuldade o facto de se pretender cobrir uma obra profundamente variada à luz dos géneros tradicionais, mas subtilmente coesa e una na humanidade do homem que a escreveu. Humanidade assumida duplamente no criador literário e no professor, no Rouxinol e no Mocho, símbolos que ele próprio invocou para brincando dizer a sério a sua vocação de poeta e de sábio. Tão ambas as coisas, conscientemente assumidas sem uma esquecer a outra, que, depois de toda uma carreira de livros de poesia, como O Bicho Harmonioso, Eu, comovido a Oeste, Nem toda a noite a vida, O Verbo e a Morte (bastariam estes), de ficção, como Mau Tempo no Canal, O Mistério do Paço do Milhafre, de crónicas, como O Segredo de Ouro Preto, Corsário das Ilhas (também bastariam estes!), ou de ainda numerosos livros de investigação, ensaio e crónica-ensaio (sobre Herculano, Bocage, Gomes Leal), chegou também ao tratamento poético original de Ciências e linguagens de rigor no Limite de Idade (já em 1972), e veio, finalmente, em 1976, dois anos antes da sua morte, a confessar, em crónicas carregadas de ciência e humanismo, experiência e maturidade crítica, que ainda e sempre era acima de tudo poeta; "Intitulei estas considerações - Era do Átomo/Crise do Homem - não só por ceder a esse pendor, mas pela vantagem de ganhar indirectamente um símbolo (pois não me esqueço de que sou poeta). (...)".
Essa mobilidade de estilos, essa alternância inesperada e eficiente de registos, essa capacidade de surpreender o leitor com um verso lapidar ou um jogo etimológico, são, a nosso ver, razões bastantes (além de outras!)
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Carlos Lopes
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