TEATRO Manuel Crespo // Le Géant Vert 1963 Dedicatória

TEATRO Manuel Crespo // Le Géant Vert 1963 Dedicatória

Autor: Manuel Crespo
Obra: Le Géant Vert. Liturgie Magique en Sept Séquences et Autant de Commentaires.
Editor: Seuil, Paris.
Ano: 1963
Primeira edição
Idioma: francês
Págs: 123-(2)
Edição Original limitada a 300 exemplares numerados

Observações: Manuel Granjeio Crespo [Viana do Castelo, 1939 - Lisboa, 1983]
Poeta, dramaturgo, cineasta, tradutor. Jaime Manuel Braz de Almeida Crespo passa parte da infância no Porto (onde funda grupos de teatro infantis e um clube de futebol) e em Gouveia, terra da sua família, onde publica o primeiro livro de poesia, Sol sob Nuvens, com apenas quinze anos.
Em Lisboa frequenta o curso de Filologia Românica da Faculdade de Letras, que não chega a concluir, e inicia-se na crítica de teatro e de ballet para a revista Seara Nova; faz parte do Núcleo de Inovação Teatral, produz o programa radiofónico «Meia Hora de Teatro», para a Rádio Renascença, e, em colaboração com Águeda Sena, o programa de televisão «Poesia e Movimento».
Em 1962 parte para Paris, onde colabora com o Groupe de Recherches Musicales de l' O.R.T.F. (Organização de Rádio Televisão Francesa), obtém uma bolsa de escritor concedida pelo Ministère des Affaires Culturelles e organiza e traduz uma Anthologie de la Poésie Portugaise, encomendada pela Association Internationalle pour la Liberté de la Culture.
Em 1964 muda-se para Nova Iorque e participa activamente no movimento «underground» americano: funda e dirige a Re-Theater Company, assiste à estreia da sua peça O Gigante Verde (em tradução inglesa), encena Endgame, de Samuel Beckett, e concebe o espectáculo «A Woman's World», apresentado em Boston por Martha Schlame.
De novo em Lisboa, em 1968, mantém intensa actividade cultural por todo o país, organizando sessões de cinema, debates, cursos de teatro, exposições, espectáculos de rua, etc. A partir de 1974 apresenta várias propostas de acção cultural à Direcção Geral da Cultura Popular, à, ainda, FNAT (Fundação Nacional Alegria no Trabalho, hoje INATEL), ou à Campanha de Dinamização Cultural das Forças Armadas, umas ignoradas e outras aprovadas e logo a seguir esquecidas. «Os Psiconautas, Guerrilheiros Culturais» viajam pelo país transportando uma versão revolucionária da bandeira nacional como pretexto para teatro de rua, distribuindo à passagem cópias da «Proposta Concreta para Uma Visão Revolucionária da Cultura». Em 1976 apresenta uma candidatura marginal à Presidência da República e distribui directa e gratuitamente o panfleto Apelo ao Povo. Em 1978 funda a colecção «Poesia Psiconáutica». - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999

Bom estado, por abrir. Dedicatória do autor a Luc Estaing, célebre poeta e crítico literário. Raro.
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literatura , teatro , livros em francês
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