TEATRO António Cabral // A Linha e o Nó

TEATRO António Cabral // A Linha e o Nó

Autor: António Cabral
Obra: A Linha e o Nó
Editor: Centelha, Coimbra
Primeira edição
Ano: 1977
Formato: capa mole
Págs: 94-(2)

Observações: António Cabral [Castedo do Douro/Alijó, 1931 - Vila Real, 2007]
Poeta, ficcionista, dramaturgo e ensaísta.
Frequentou o Seminário de Vila Real e licenciou-se em Filosofia pela Universidade do Porto. Depois de abandonar a vida sacerdotal, ingressou no ensino secundário, sendo professor efectivo da Escola Secundária Camilo Castelo Branco (Vila Real). Entre 1974 e 1976 foi delegado regional em Vila Real e coordenador da Zona Norte do FAOJ (Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis).
Responsável pelo Centro Cultural Regional de Vila Real, que fundou em 1979, e bolseiro pelo Ministério da Educação para a Investigação de Jogos Populares e Teoria do Jogo (1988-1991), foi presidente da Direcção da Associação Nacional de Animadores Socioculturais (fundada em 1995) e delegado do INATEL em Vila Real (desde 1996). Foi o principal responsável pela organização dos Jogos Populares Transmontanos, Jogos Populares Galaico-Transmontanos e Jogos Populares Luso-Galaicos.
Fundou as revistas Setentrião (1962), Tellus (de que foi o primeiro director, 1978) e o mensário Nordeste Cultural (1980). Foi membro do Conselho de Redacção da revista galaico-portuguesa O Ensino.
Tem realizado intensa actividade como investigador interessado no estudo e recolha dos jogos tradicionais portugueses, promovendo a recuperação de muitos jogos em demonstrações populares que têm decorrido um pouco por todo o país. Organizou e promoveu encontros de escritores e jornalistas transmontanos e durienses.
Poeta de marcado cariz intervencionista e resistente, dentro de um lirismo que se filia na melhor tradição poética portuguesa, nem por isso deixou de cultivar outros géneros literários, como o ensaio, a ficção e o teatro, a par de alguns trabalhos na área da investigação, ludossemiótica e história literária.
Na poesia são de evidenciar «[...] a transparente arquitectura de volumes e ritmos, a sua funda e carnal raíz no lugar e na circunstância, segundo as palavras de Manuel António Pina (Jornal de Notícias, 07.10.97).
Na ficção «[...] não falta humor, a sátira, a sensualidade, a paródia, o pícaro (talvez uma das maiores novidades deste romance), como referiu Francisco Martins (Letras & Letras, Julho de 1990).
Tem colaboração em jornais e revistas nacionais e estrangeiras, está incluído em antologias poéticas e livros escolares, e participou em programas em rádios locais e nacionais. Foi agraciado com as medalhas de Prata de Mérito Municipal de Alijó (1985) e de Vila Real (1990). - Centro de Documentação de Autores Portugueses, 04/2009

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literatura portuguesa, teatro
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Etiquetas: Literatura

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