Tarrafal - aldeia da morte - o diário da B5
Tarrafal - aldeia da morte - o diário da B5
Preço: 10 €
Tarrafal - aldeia da morte - o diário da B5
. Manuel Francisco Rodrigues
. Brasília Editora
. Porto, Julho de 1974
. Nota introdutória do editor, J. Carvalho Branco
. 327 páginas
. Capa envelhecida, desgaste na lombada, miolo em óptimo estado
. Valor inclui portes em correio editorial
"Estabelecido o plano deu-se início à obra. O sítio escolhido foi, naturalmente, o pior do pior local da pior ilha - o célebre tarrafal de Santiago... uma planície levemente inclinada do sopé das montanhas para o mar, árida, nua, seca, inóspita, batida pelos ventos de leste durante oito meses por ano. Água potável não existe nessa planície. As nascentes mais próximas estão a três horas de marcha, na Ribeira da Prata. Mas, junto à praia há um poço que recebe a água oceânica, levemente filtrada por escassos areais pardacentos...
- «Era o ponto magnífico! Não podia haver melhor!... - pensaram os arquitectos da Aldeia dos Mortos - vento, sol canicular, água imprópria, vegetação raquítica, mosquitos em abundância, durante todo o ano, e sobretudo, durante quatro meses, quando os ventos de nordeste param... Que ponto tão bom para exterminar presos políticos, sem que se pudesse dizer que tinham sido liquidados!..."
. Brasília Editora
. Porto, Julho de 1974
. Nota introdutória do editor, J. Carvalho Branco
. 327 páginas
. Capa envelhecida, desgaste na lombada, miolo em óptimo estado
. Valor inclui portes em correio editorial
"Estabelecido o plano deu-se início à obra. O sítio escolhido foi, naturalmente, o pior do pior local da pior ilha - o célebre tarrafal de Santiago... uma planície levemente inclinada do sopé das montanhas para o mar, árida, nua, seca, inóspita, batida pelos ventos de leste durante oito meses por ano. Água potável não existe nessa planície. As nascentes mais próximas estão a três horas de marcha, na Ribeira da Prata. Mas, junto à praia há um poço que recebe a água oceânica, levemente filtrada por escassos areais pardacentos...
- «Era o ponto magnífico! Não podia haver melhor!... - pensaram os arquitectos da Aldeia dos Mortos - vento, sol canicular, água imprópria, vegetação raquítica, mosquitos em abundância, durante todo o ano, e sobretudo, durante quatro meses, quando os ventos de nordeste param... Que ponto tão bom para exterminar presos políticos, sem que se pudesse dizer que tinham sido liquidados!..."
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