Seta Despedida. Maria Judite de Carvalho. Grande Prémio do Conto.
Seta Despedida. Maria Judite de Carvalho. Grande Prémio do Conto.
Preço: 16 €
Seta Despedida. Maria Judite de Carvalho. Grande Prémio do Conto.
N 21281.10 Seta Despedida. Maria Judite de Carvalho. Grande Prémio do Conto. 123Pgs.
Biblioteca Prestígio. Associação Portuguesa de Escritores. Encadernados. Livro novo. 21,5x21cm. "Ouviu a voz do pai, de maquina em riste:
- Vou disparar.
A voz estava perdida no tempo, mas ela ainda a ouvia às vezes, quando não esperava, quando não estava a pensar nisso. "Vou disparar." Disparar como se a fuzilassem. Ela, encostadinha a uma árvore de um jardim qualquer, e, na sua frente, o pelotão de execução, melhor, o fuzilador. A palavra existiria, fuzilador? E havia no seu peito um pequeno receio duro e doloroso de fim, depois de uma ressurreição sem gloria, porque nem a morte nem a vida eram importantes. "Pronto, fica como ficar", disse o pai, aborrecido, e sentou-se no banco, perto da árvore. A mãe apertou o casaco contra o peito e disse: "Comeca a estar frio." Mas, de súbito, duvida, pensa: seria a mãe ou a outra? Qual delas teve frio na tarde da fotografia? E o tempo foi passando. Seta despedida não volta ao arco."
Maria Judite de Carvalho (1921-1998) foi uma escritora portuguesa, unanimemente considerada uma das vozes femininas mais importantes da literatura nacional do século XX. É autora de contos, novelas, crónicas, assim como de uma peça de teatro e de um livro de poesia. Trabalhou nos periódicos Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias e O Jornal. Foi casada com Urbano Tavares Rodrigues e viveu em França e na Bélgica entre 1949 e 1955, ainda antes da sua estreia literária. O resto dos seus anos, passou-os na capital portuguesa.
«Flor discreta da nossa literatura, como lhe chamou Agustina Bessa-Luís, a obra de Maria Judite de Carvalho foi várias vezes galardoada, destacando-se o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, o Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística e o Prémio Vergílio Ferreira.
Portes Grátis
Biblioteca Prestígio. Associação Portuguesa de Escritores. Encadernados. Livro novo. 21,5x21cm. "Ouviu a voz do pai, de maquina em riste:
- Vou disparar.
A voz estava perdida no tempo, mas ela ainda a ouvia às vezes, quando não esperava, quando não estava a pensar nisso. "Vou disparar." Disparar como se a fuzilassem. Ela, encostadinha a uma árvore de um jardim qualquer, e, na sua frente, o pelotão de execução, melhor, o fuzilador. A palavra existiria, fuzilador? E havia no seu peito um pequeno receio duro e doloroso de fim, depois de uma ressurreição sem gloria, porque nem a morte nem a vida eram importantes. "Pronto, fica como ficar", disse o pai, aborrecido, e sentou-se no banco, perto da árvore. A mãe apertou o casaco contra o peito e disse: "Comeca a estar frio." Mas, de súbito, duvida, pensa: seria a mãe ou a outra? Qual delas teve frio na tarde da fotografia? E o tempo foi passando. Seta despedida não volta ao arco."
Maria Judite de Carvalho (1921-1998) foi uma escritora portuguesa, unanimemente considerada uma das vozes femininas mais importantes da literatura nacional do século XX. É autora de contos, novelas, crónicas, assim como de uma peça de teatro e de um livro de poesia. Trabalhou nos periódicos Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias e O Jornal. Foi casada com Urbano Tavares Rodrigues e viveu em França e na Bélgica entre 1949 e 1955, ainda antes da sua estreia literária. O resto dos seus anos, passou-os na capital portuguesa.
«Flor discreta da nossa literatura, como lhe chamou Agustina Bessa-Luís, a obra de Maria Judite de Carvalho foi várias vezes galardoada, destacando-se o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, o Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística e o Prémio Vergílio Ferreira.
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