Esta coletânea reúne dez textos que procuram fazer a crítica social do processo de construção do sertão como uma categoria que permite explicar a nacionalidade brasileira. Herança da colonização portuguesa, a ideia de sertão como espaço interiorano oposto ao litoral serviu, entre nós, como lugar de vivência e lugar de reflexão. Em suas tentativas de compreensão das narrativas históricas, das fabulações míticas e dos eventos rituais como a literatura, a música e os rodeios sertanejos, a invisibilidade da negritude no sertão, as fronteiras identitárias, a religiosidade e muitos outros aspectos da questão, os autores revelam tanto as propriedades quanto as inconsistências do pensamento de alguns estudiosos, em cujas considerações o sertão ora revela ora esconde a realidade em que se insere.

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