Quadros da História de Portugal por I. F. Silveira
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Quadros da História de Portugal por I. F. Silveira
N 10356 Quadros da História de Portugal por I. F. Silveira da Motta. 2 Edição augmentada. Lisboa Lallemante Fréres Typographos 1870. 210 Pgs. Encadernado. Assinatura de posse.
Em dous grandes cyclos póde naturalmente dividir-se a historia portugueza; cada um dos quaes abrange algumas epochas mais ou menos importantes; No primeiro a nação constitui-se, desenvolve-se, fortifica-se, estende o seu poder pelas terras de Africa, senhoreia ignotos mares, dicta leis ao Oriente, ganha vastos e productivos terrenos na America, abre caminho ao engrandecimento dos outros povos da Europa, e a final decáe rapidamente até chegar á sepultura de 1680; no segundo resurge, reconquistando num dia a antiga independencia politica, e procurando depois rehaver no decurso de seculos, não o poderio de outras eras, mas os fóros de liberdade, e a robustez e firmeza, que são os meios mais poderosos com que as nações, assim como os individuos, podem luctar contra a adversidade e vencel-a (...).
Com esta publicação procuror o autor "rememorar alguns factos e algumas phases" da história de Portugal, supondo "fazel-o em occasião opportuna", quando, "no meio das dissenções partidarias, dos erros politicos e das aberrações populares, nos fere os ouvidos a ameaça de que a nossa autonomia e independencia não podem durar muito (...)".
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Em dous grandes cyclos póde naturalmente dividir-se a historia portugueza; cada um dos quaes abrange algumas epochas mais ou menos importantes; No primeiro a nação constitui-se, desenvolve-se, fortifica-se, estende o seu poder pelas terras de Africa, senhoreia ignotos mares, dicta leis ao Oriente, ganha vastos e productivos terrenos na America, abre caminho ao engrandecimento dos outros povos da Europa, e a final decáe rapidamente até chegar á sepultura de 1680; no segundo resurge, reconquistando num dia a antiga independencia politica, e procurando depois rehaver no decurso de seculos, não o poderio de outras eras, mas os fóros de liberdade, e a robustez e firmeza, que são os meios mais poderosos com que as nações, assim como os individuos, podem luctar contra a adversidade e vencel-a (...).
Com esta publicação procuror o autor "rememorar alguns factos e algumas phases" da história de Portugal, supondo "fazel-o em occasião opportuna", quando, "no meio das dissenções partidarias, dos erros politicos e das aberrações populares, nos fere os ouvidos a ameaça de que a nossa autonomia e independencia não podem durar muito (...)".
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