Autor: Vítor Oliveira Jorge
Obra: As Arquitecturas Sazonais
Prefácio de Vitor Aguiar e Silva
Editor: Campo das Letras
Ano: 2003
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 148-(2)

Observações: Poeta e arqueólogo.
Licenciado em História pela Universidade de Lisboa, partiu em seguida para Angola, onde foi assistente na Universidade de Luanda (polo de Sá da Bandeira, hoje Lubango). Dedicou-se ali a estudos arqueológicos e paleontológicos, nomeadamente na região de Huíla, cujos resultados viria, na sua maioria, a publicar em Portugal, onde regressou em 1974. Neste ano, ingressou na Universidade do Porto, de cuja Faculdade de Letras é professor catedrático, leccionando no sector de Arqueologia. Doutorou-se em Pré-História e Arqueologia pela mesma Faculdade. Pertence à Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, de que é presidente. É director do projecto de investigação do Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira, no distrito do Porto.
Na área da Arqueologia, tem procurado, segundo as suas próprias palavras, «romper o isolamento deste domínio no âmbito da nossa cultura». Com esse propósito, o de comunicar sobre a sua actividade com um cada vez maior número de pessoas que não sejam especialistas, publicou importantes livros de ensaios, para além de numerosos trabalhos de arqueologia e pré-história, não só sobre o Sudoeste de Angola mas também sobre o Norte de Portugal e que se encontram dispersos por várias revistas da especialidade e em actas de congressos e encontros científicos. Coordenou, entre outros, o Livro de Homenagem a Jean Roche (1989) e colaborou no 1º. vol, Portugal das Origens à Romanização (1990), da Nova História de Portugal, dirigida por Joel Serrão e A. H. de Oliveira Marques. Tem promovido numerosos debates interdisciplinares, que foram publicados (nomeadamente as anuais Mesas-redondas de Primavera).
É responsável, entre outras, pela revista internacional Journal of Iberian Archaeology, que criou em 1998 e presidente da UISPP (Union International des Sciences Pré-Historic e Proto-Historic, organização não governamental ligada à UNESCO).
Como poeta, estreou-se em 1973, em Sá da Bandeira, com o livro 39 Poemas Litorais, a que se seguiria logo no ano seguinte e na mesma cidade Nossa Luminosa Contemporaneidade. Tem colaboração dispersa por jornais e revistas de Portugal e de Angola, tais como Diário de Lisboa, Diário Popular, República, Colóquio/Letras (Lisboa) e A Província de Angola (Luanda).
Centro de Documentação de Autores Portugueses 10/2009

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