POESIA Silva Tavares // Gente Humilde 1934
POESIA Silva Tavares // Gente Humilde 1934
Preço: 10 €
POESIA Silva Tavares // Gente Humilde 1934
Autor: Silva tavares
Obra: Gente Humilde
Editor: Livraria Popular de Francisco Franco
Ano: 1934
Primeira edição
Págs: 128-(8)
Notas: Silva Tavares [Estremoz, 1893 - Lisboa, 1964]
Poeta, comediógrafo, radialista, um dos autores mais populares da primeira metade do século a par de António Correia de Oliveira e Augusto Gil.
Os seus primeiros livros de versos reflectem a influência do «sensacionismo de Pessoa, a quem é dedicada Luz Poeirenta, publicada em 1916. Referindo-se-lhe, A. Bustorff chega a dizer que «a crítica recebeu na ponta das naifas estes «poemas interseccionistas (Alma Nova, Jan. 1918). Posteriormente, deixando essas inovações formais, e não só, Silva Tavares torna-se tradicionalista e, já no Estado Novo, um «poeta oficial.
Escreveu cerca de noventa peças de teatro, muitas sobre temas históricos e de cariz patriótico, sempre aplaudidas. Da sua longa lista de livros em verso, além do já referido, citemos: Nuvens (1913), Poemas do Olimpo (1917), Claustro (1918), Trincheiras de Portugal (1919), Serões Alentejanos (1920), Quem Canta... (1923), Rosário de Rimas (1924), Guitarradas, Varões e... lustres (sátiras) e Consumatum est (apreendido) (1925), Bailya de Amor (cantigas dos primitivos cancioneiros, 1931), Gente Humilde (1934), Pela Fé e pelo Império (1937), Roteiro da Mocidade do Império (Ilustracões de Almada) e Cartilha do Legionário (1938), Sagres (1940), Cem Epigramas Espanhóis (1943), Casa Vazia (1946), Calendário de Lisboa (1948).
Autor de biografias (Sá da Bandeira - o Soldado e o Que Sonhou o Império, 1938, Caldas Xavier -Herói do Império, 1942), publicou também, em prosa, Portugal, Capitão-Mor Dalém Mar (1960).
Na sua vasta obra, que, sem grandes voos, e de iniludível conformismo ideológico, todavia reflecte uma vida inteira dedicada às letras, ao trabalho intelectual, ressaltem-se as quadras, seleccionadas em Cantigas Que Já Cantei (1943), com prefácio de Pedro de Moura e Sá, crítico, colega seu na Emissora Nacional, que nelas reconhece «o encanto de tudo o que nos transmite a poesia, por vezes melancólica, mas sempre optimista e clara, que o povo extrai da realidade quotidiana. Silva Tavares foi, de facto, nesse aspecto, e no seu tempo, o herdeiro, principalmente, de Augusto Gil. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
Bom estado, amarelecido.
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literatura, poesia
14993
Obra: Gente Humilde
Editor: Livraria Popular de Francisco Franco
Ano: 1934
Primeira edição
Págs: 128-(8)
Notas: Silva Tavares [Estremoz, 1893 - Lisboa, 1964]
Poeta, comediógrafo, radialista, um dos autores mais populares da primeira metade do século a par de António Correia de Oliveira e Augusto Gil.
Os seus primeiros livros de versos reflectem a influência do «sensacionismo de Pessoa, a quem é dedicada Luz Poeirenta, publicada em 1916. Referindo-se-lhe, A. Bustorff chega a dizer que «a crítica recebeu na ponta das naifas estes «poemas interseccionistas (Alma Nova, Jan. 1918). Posteriormente, deixando essas inovações formais, e não só, Silva Tavares torna-se tradicionalista e, já no Estado Novo, um «poeta oficial.
Escreveu cerca de noventa peças de teatro, muitas sobre temas históricos e de cariz patriótico, sempre aplaudidas. Da sua longa lista de livros em verso, além do já referido, citemos: Nuvens (1913), Poemas do Olimpo (1917), Claustro (1918), Trincheiras de Portugal (1919), Serões Alentejanos (1920), Quem Canta... (1923), Rosário de Rimas (1924), Guitarradas, Varões e... lustres (sátiras) e Consumatum est (apreendido) (1925), Bailya de Amor (cantigas dos primitivos cancioneiros, 1931), Gente Humilde (1934), Pela Fé e pelo Império (1937), Roteiro da Mocidade do Império (Ilustracões de Almada) e Cartilha do Legionário (1938), Sagres (1940), Cem Epigramas Espanhóis (1943), Casa Vazia (1946), Calendário de Lisboa (1948).
Autor de biografias (Sá da Bandeira - o Soldado e o Que Sonhou o Império, 1938, Caldas Xavier -Herói do Império, 1942), publicou também, em prosa, Portugal, Capitão-Mor Dalém Mar (1960).
Na sua vasta obra, que, sem grandes voos, e de iniludível conformismo ideológico, todavia reflecte uma vida inteira dedicada às letras, ao trabalho intelectual, ressaltem-se as quadras, seleccionadas em Cantigas Que Já Cantei (1943), com prefácio de Pedro de Moura e Sá, crítico, colega seu na Emissora Nacional, que nelas reconhece «o encanto de tudo o que nos transmite a poesia, por vezes melancólica, mas sempre optimista e clara, que o povo extrai da realidade quotidiana. Silva Tavares foi, de facto, nesse aspecto, e no seu tempo, o herdeiro, principalmente, de Augusto Gil. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
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Etiquetas: Literatura
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