POESIA Helder Macedo // Viagem de Inverno

POESIA Helder Macedo // Viagem de Inverno

Autor: Helder Macedo
Obra: Viagem de Inverno
Editor: Presença
Ano: 1994
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 37

Observações: Helder Macedo [Krugersdorp, África do Sul, 1935]
Poeta, romancista, ensaísta, crítico e investigador literário, conferencista e professor universitário.
Nascido numa cidadezinha perto de Joanesburgo, passou a infância em Moçambique, primeiro na Zambézia e mais tarde em Lourenço Marques. Veio viver para Lisboa (1948), onde frequentou a Faculdade de Direito (1955-59), tendo visitado diversas vezes a Guiné-Bissau e São Tomé. Em 1960 radicou-se em Londres onde, entre 1960 e 1971, foi colaborador regular da BBC. Na capital britânica obteve as licenciaturas em Estudos Portugueses e Brasileiros e em História (1971). Doutorado em Letras (1974) pelo King's College, faz parte do respectivo quadro docente desde 1971.
Após o «25 de Abril de 74 regressou a Portugal tendo sido director-geral dos Espectáculos (1975) e secretário de Estado da Cultura (1979). Entre 1981-82, foi visiting professor em Harvard (EUA), tendo também leccionado na EHECS (França), na UNICAMP, na USP e na USRJ (Brasil). Professor titular da cátedra Camões, entre 1982 e 2004, funções que acumulou com as de director do departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros, do King's College, até 1991.
O primeiro livro de poesia, Vesperal (1957), publicado quando tinha apenas 21 anos, foi saudado por Jorge de Sena como sendo dos «mais perfeitos que por esse tempo se publicaram, denotando «um equilíbrio refinado e um «notável domínio da expressão e do ritmo. Autor de uma poesia vigiada, culta, de tonalidades existenciais, por vezes hermética, Helder Macedo não costuma ser associado a movimentos literários, embora tenha feito parte da segunda geração do «grupo do Café Gelo. A participação nessa tertúlia, que incluía alguns surrealistas, nos finais dos anos 50, radicava sobretudo numa atitude anti-establishment de sinal político, moral e literário.
Estreou-se na ficção com Partes de África (1991), mas foi Pedro e Paula (1998) que lhe garantiu a consagração como ficcionista, estatuto de que usufruía já como ensaísta e poeta. Atravessam-se diferentes tempos e espaços: o Moçambique colonial, a euforia revolucionária (tanto Maio de 68, quanto Abril-pós 74) e os de uma subsequente normalização...
Foi co-organizador, com António Salvado, das Folhas de Poesia (Lisboa, 1956-58).
Fundou em 1975 e dirige a revista Portuguese Studies (Prémio para a melhor revista nova, 1987, EUA) e em 1998 Veredas. Revista da Associação Internacional de Lusitanistas (Porto).
Especialista das obras de Camões, Bernardim Ribeiro e Cesário Verde, colaboração sua, quase sempre de índole ensaística, encontra-se dispersa por jornais e revistas, tais como The Times Literary Supplement, Modern Language Review, Quaderni Portoghesi, Graal, Colóquio-Letras, O Tempo e o Modo, Hidra I, Nova Renascença, Expresso, JL, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, etc.
Foi o responsável pela edição, no Reino Unido, de duas antologias de poesia portuguesa do século XX Modern Poetry in Translation-Portugal (Londres, 1973) e Contemporary Portuguese Poetry (em colaboração com E. M. de Melo e Castro, Manchester, 1978) e de uma antologia de poesia de Camões Camões. Some Poems (em colaboração com Jonathan Griffin e Jorge de Sena, Londres, 1976) - C.D.A.P.


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literatura portuguesa, poesia
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Etiquetas: Literatura

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