POESIA Frederico Mira George // Caixa Negra
POESIA Frederico Mira George // Caixa Negra
Preço: 10 €
POESIA Frederico Mira George // Caixa Negra
Autor: Frederico MIra George
Obra: Caixa Negra. Primeiro volume
Prefácio de António Cândido Franco
Editor: Quasi
Ano: 2006
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 129
Observações: "as palavras irrompem de um secreto lugar de rochas como uma estrada rodeada de ciprestes - é no poema que os ossos transportam as memórias de um corpo que já foi quente - estrada ciprestes flores negras a paisagem eléctrica onde habitam os vocábulos inaudíveis dos escaravelhos as nuvens sem forma que consomem o céu numa negrura amorosa e espessa e de repente as letras lembrança sufocada de um mar onde nunca naveguei e é como se fosse fogo a arder no papel na pleura inchada pelo fumo e pela poeira amarela das acácias - as palavras repousam ruminam correm são fios pintados sobre a copa de um ulmeiro - as aves partirão - das membranas inteligentes da massa cerebral nada será retido a palavra seguinte é a palavra perdida um esqueleto de dálias-lilases - o coração padecerá sob uma secreta terra que se contrai como uma estrada rodeada de ciprestes até que por dentro da plumagem cavada de um jardim uma mão submersa nas raízes de um possível verão encontre intacta invicta inviolada a roseira sanguínea da caixa negra"
Muito bom estado
Portes grátis.
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literatura portuguesa , poesia
9208
Obra: Caixa Negra. Primeiro volume
Prefácio de António Cândido Franco
Editor: Quasi
Ano: 2006
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 129
Observações: "as palavras irrompem de um secreto lugar de rochas como uma estrada rodeada de ciprestes - é no poema que os ossos transportam as memórias de um corpo que já foi quente - estrada ciprestes flores negras a paisagem eléctrica onde habitam os vocábulos inaudíveis dos escaravelhos as nuvens sem forma que consomem o céu numa negrura amorosa e espessa e de repente as letras lembrança sufocada de um mar onde nunca naveguei e é como se fosse fogo a arder no papel na pleura inchada pelo fumo e pela poeira amarela das acácias - as palavras repousam ruminam correm são fios pintados sobre a copa de um ulmeiro - as aves partirão - das membranas inteligentes da massa cerebral nada será retido a palavra seguinte é a palavra perdida um esqueleto de dálias-lilases - o coração padecerá sob uma secreta terra que se contrai como uma estrada rodeada de ciprestes até que por dentro da plumagem cavada de um jardim uma mão submersa nas raízes de um possível verão encontre intacta invicta inviolada a roseira sanguínea da caixa negra"
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- TipoVenda
- ConcelhoLisboa
- FreguesiaMisericórdia
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Etiquetas: Literatura
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