POESIA Augusto Gil // Versos
POESIA Augusto Gil // Versos
Preço: 7 €
POESIA Augusto Gil // Versos
Autor: Augusto Gil
Obra: Versos
Editor: Ulmeiro, 1981
Edição : -
Formato: capa dura
Págs: 134
Notas: Augusto Gil [Porto, 1873 - Lisboa, 1929]
Poeta.
Passou a infância na Guarda (cujo ambiente é recriado em alguns dos seus melhores versos). Em Coimbra, para onde foi cursar Direito, «havia a mais perturbadora barafunda no tocante a literatura como ele próprio o documenta , desde as últimas lufadas da escola romântica às constantes e efémeras novidades «que vinham de França, em caixotes mensalmente: instrumentismo, simbolismo, decadentismo, neo-religiosismo... Exerceu a advocacia em Lisboa, tendo, mais tarde, ingressado no funcionalismo público (foi, entre outras funções, director-geral das Belas-Artes).
A sua obra manifesta diversas influências: contaminada pelo parnasianismo (sobretudo nos primeiros livros), é visível a de João de Deus e do seu domínio do soneto, a de Cesário no tom realista da descrição urbana e no coloquialismo, e certa assimilação de processos simbolistas (nomeadamente de Verlaine e Eugénio de Castro). De todo este encontro de tendências ressalta a sua característica mais pessoal, que é, sem dúvida, uma sensibilidade tipicamente portuguesa, de um lirismo terno e suave, atravessado, por vezes, de um humor agreste e sarcástico, traduzido em várias formas de ironia e auto-ironia.
Melhor versejador do que poeta, é notável a destreza com que maneja a quadra popular (ainda hoje correm, anonimamente, quadras suas) e o escrúpulo que põe tanto na forma como na metrificação. As suas historietas, entre o sentimental e o naturalista, tornaram-no quase tão popular como Junqueiro (sobretudo depois da edição do volume Luar de Janeiro, tantas vezes reeditado). Uma linguagem fluente e musical, corriqueira, uma feitura límpida, quase perfeita, partindo de temas circunstanciais (amorosos, descritivos, por vezes satíricos), colocam-no entre os poetas da última fase do saudosismo nacionalista, aparentando-o, mais do que nenhum outro, a António Correia de Oliveira.
Ladislau Patrício recolheu em Augusto Gil, 1942, vários inéditos em prosa e verso incluindo uma série de "Perfis" satíricos de diversas personalidades notáveis da época. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
Muito bom estado.
Portes grátis.
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literatura portuguesa , poesia
14301
Obra: Versos
Editor: Ulmeiro, 1981
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Formato: capa dura
Págs: 134
Notas: Augusto Gil [Porto, 1873 - Lisboa, 1929]
Poeta.
Passou a infância na Guarda (cujo ambiente é recriado em alguns dos seus melhores versos). Em Coimbra, para onde foi cursar Direito, «havia a mais perturbadora barafunda no tocante a literatura como ele próprio o documenta , desde as últimas lufadas da escola romântica às constantes e efémeras novidades «que vinham de França, em caixotes mensalmente: instrumentismo, simbolismo, decadentismo, neo-religiosismo... Exerceu a advocacia em Lisboa, tendo, mais tarde, ingressado no funcionalismo público (foi, entre outras funções, director-geral das Belas-Artes).
A sua obra manifesta diversas influências: contaminada pelo parnasianismo (sobretudo nos primeiros livros), é visível a de João de Deus e do seu domínio do soneto, a de Cesário no tom realista da descrição urbana e no coloquialismo, e certa assimilação de processos simbolistas (nomeadamente de Verlaine e Eugénio de Castro). De todo este encontro de tendências ressalta a sua característica mais pessoal, que é, sem dúvida, uma sensibilidade tipicamente portuguesa, de um lirismo terno e suave, atravessado, por vezes, de um humor agreste e sarcástico, traduzido em várias formas de ironia e auto-ironia.
Melhor versejador do que poeta, é notável a destreza com que maneja a quadra popular (ainda hoje correm, anonimamente, quadras suas) e o escrúpulo que põe tanto na forma como na metrificação. As suas historietas, entre o sentimental e o naturalista, tornaram-no quase tão popular como Junqueiro (sobretudo depois da edição do volume Luar de Janeiro, tantas vezes reeditado). Uma linguagem fluente e musical, corriqueira, uma feitura límpida, quase perfeita, partindo de temas circunstanciais (amorosos, descritivos, por vezes satíricos), colocam-no entre os poetas da última fase do saudosismo nacionalista, aparentando-o, mais do que nenhum outro, a António Correia de Oliveira.
Ladislau Patrício recolheu em Augusto Gil, 1942, vários inéditos em prosa e verso incluindo uma série de "Perfis" satíricos de diversas personalidades notáveis da época. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
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- TipoVenda
- ConcelhoLisboa
- FreguesiaMisericórdia
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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